Os astronautas Frank Rubio, Sergey Prokopyev e Dmitri Petelin reingressaram à Terra, depois de terem passado 371 dias no Espaço – numa missão que devia ter durado apenas seis meses.
Mais de um ano no Espaço. As cápsulas russas Soyuz MS-22 e MS-23 estiveram em órbita mais seis meses do que o previsto.
Frank Rubio, Sergey Prokopyev e Dmitri Petelin passaram, inadvertidamente, mais de um ano dentro da cápsula Soyuz MS-22 que se danificou, em fevereiro, e não os trouxe de volta à base no tempo previsto.
Os três astronautas percorreram 157 milhões de milhas, após o lançamento, no Cazaquistão, a 21 setembro de 2022.
Os astronautas regressaram (finalmente) ao Cazaquistão esta quarta-feira, numa cápsula – a Soyuz MS-23 -que lhes foi enviada em substituição da defeituosa.
Recorde norte-americano
Frank Rubio bateu o recorde dos EUA de maior tempo passado no espaço.
À Sky News, o astronauta admitiu que nunca teria aceitado um ano completo no Espaço, se essa tivesse sido a proposta inicial.
“Só quero abraçar a minha mulher e os meus filhos. Provavelmente vou focar-me nisso nos primeiros tempos”, confessou.
O astronauta bateu o recorde americano anterior, estabelecido por Mark Vande Hei – que esteve no espaço por 355 dias.
Frank Rubio passou, assim, a ser único norte-americano a passar mais de um ano no Espaço.
Frank Rubio, Sergey Prokopyev e Dmitri Petelin ficaram, no entanto, longe para bater o recorde recorde estabelecido pelo russo Valeri Polyakov, entre janeiro de 1994 e março de 1995, de 437 dias seguidos, a bordo da estação espacial russa.
O administrador da NASA, Bill Nelson, disse, citado pela Sky, que “o tempo recorde de Frank no espaço não é apenas um marco; é uma contribuição importante para a nossa compreensão de missões espaciais de longa duração.
“A NASA está imensamente grata pelo serviço dedicado de Frank à nossa nação e pelas inestimáveis contribuições científicas que ele fez na Estação Espacial Internacional. O astronauta personifica o verdadeiro espírito pioneiro que abrirá caminho para futuras explorações à Lua, Marte e mais além”, concluiu Bill Nelson.
Conseguiram perder-se no espaço da piscina?