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Foi um asteróide (e nada mais do que um asteróide) que dizimou os dinossauros

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Uma equipa internacional de cientistas acaba de reafirmar que foi um asteróide – e nada mais do que este corpo rochoso – que dizimou os dinossauros da face da Terra há cerca de 66 milhões de anos.

Já muito se disse e se escreveu sobre a extinção em massa dos dinossauros. Contudo, há duas grandes correntes para explicar este fenómeno que afetou quase 70% das espécies da Terra: parte da comunidade científica sustenta que foi um asteróide que acabou com estes animais, havendo também muitos especialistas que culpam o vulcanismo.

Agora, uma nova investigação, cujos resultados foram esta semana publicados na revista Science, vem dar força à teoria que sustenta que o grande culpado foi um corpo rochoso.

De acordo com os cientistas, foram as consequência do meteorito Chicxulub, que caiu na Península de Yucatán, no México, que levaram à extinção dos dinossauros no final do Cretáceo, não tendo a atividade vulcânica qualquer papel direto neste fenómeno, tal como noticia a agência a Europa Press.

A teoria do vulcanismo, detalham os cientistas na nova investigação, é baseada num período de grandes erupções no planalto de Decan, onde 500.000 quilómetros cúbicos de lava inundaram a maior parte da Índia atual e do fundo do mar.

No entanto, os especialistas analisaram agora as datas da libertação de gases vulcânicos e descobriram que as datas não batem certo: as erupções vulcânica ocorreram 200.000 anos antes da queda do asteróide.

Por tudo isto, concluíram os cientistas, as erupções levaram apenas a um aquecimento de cerca de dois graus, mas não tiveram efeito significativo sobre os ecossistemas e as condições voltaram ao normal ainda antes da extinção dos dinossauros.

“Muitas pessoas especularam que os vulcões foram importantes para a extinção em massa [dos dinossauros], mas nós dizemos: ‘Não, não eram’“, disse o autor principal do estudo, Celli Hull, da Universidade de Yale, nos Estados Unidos.

ZAP //

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