Se os estatutos do clube não forem alterados, a polémica assembleia extraordinária pode nunca ser retomada.
O FC Porto marcou para a próxima segunda-feira, dia 20 de Novembro, o “resto” da sua assembleia-geral extraordinária.
A reunião – completa – deveria ter decorrido na segunda-feira passada mas a noite ficou marcada por confusão e mesmo violência no Dragão Arena. E a assembleia foi suspensa.
Esta assembleia extra foi marcada sobretudo por causa de mudanças nos estatutos do clube, que seriam votadas pelos sócios.
Algumas das alterações propostas: voto eletrónico, por correspondência e em Casas do FC Porto; filiação sénior mínima de 15 anos para se concorrer à presidência (são 10 anos agora); acesso ao direito de voto após dois anos ininterruptos como sócio; eleições até Junho (em vez de Abril); ou permitir negócios entre titulares dos órgãos sociais e o próprio FC Porto, se isso for do “manifesto interesse do clube”.
No entanto, o jornal Record indica que a continuação da reunião pode nunca acontecer, afinal.
Isto porque a direcção do FC Porto está a ponderar deixar os estatutos como estão.
A decisão não está fechada mas, na reunião de hoje (quinta-feira) do Conselho Superior do clube esse assunto deve ser decidido.
E, retirando a revisão dos estatutos da ordem de trabalhos, deixa de fazer sentido a realização da assembleia-geral extraordinária.