Um grupo de arqueólogos acredita que encontrou o lugar onde Jesus Cristo foi julgado, antes de ser crucificado. E estes restos arqueológicos, do Palácio de Herodes, em Jerusalém, já podem ser visitados.
A descoberta terá sido feita há 15 anos, mas só agora é do conhecimento público, depois de o Museu da Torre de David, em Jerusalém, ter começado a organizar visitas em grupo aos restos arqueológicos do Palácio de Herodes, conforme reporta o jornal The Washington Post.
As escavações começaram a ser feitas numa antiga prisão abandonada adjacente ao Museu da Torre de David, visando a ampliação deste espaço que se situa na velha cidade de Jerusalém. Os arqueólogos terão então encontrado as ruínas do Palácio de Herodes, nomeadamente os seus alicerces e um sistema de esgotos, conforme revela o arqueólogo Amit Re’em, que liderou as escavações há 15 anos, citado pelo The Washington Post.
Esta é uma importante descoberta para os cristãos que se interessam por história e por factos certificados.
Mas, se historiadores e arqueólogos concordam em dizer que o Palácio de Herodes se localizava naquela parte da cidade velha de Jerusalém, há contudo dúvidas se Jesus Cristo foi mesmo julgado naquele local por Pôncio Pilatos.
Está em causa uma interpretação do Novo Testamento. Há quem defenda, à luz do que lá está escrito, que o julgamento terá ocorrido na Fortaleza Antonia, localizada na parte norte da cidade, próximo da Montanha do Templo.
Já os arqueólogos que acreditam ter descoberto o local do julgamento de Jesus Cristo apoiam-se no Evangelho de João que fala desse local como sendo perto de um portão e num pavimento de pedra, o que coincidirá com as descobertas feitas.
“Não há nenhuma inscrição que testemunhe que aconteceu aqui, mas – dados arqueológicos, históricos e do Evangelho – tudo cai no seu lugar e faz sentido”, considera o professor de arqueologia da Universidade da Carolina do Norte, Shimon Gibson, citado pelo The Washington Post.
SV, ZAP
Nunca ninguém comentou sobre achar a cruz que jesus carregou apesasr de ter sido diferente de todos aqueles que foram condenado