Arqueólogos descobriram cripta medieval em Catedral com quase 1000 anos

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Markus Koljonen / Wikimedia

Histórica Catedral de Exeter, em Inglaterra

Escavações na Catedral de Exeter, em Inglaterra, encontraram fundações originais do altar-mor do século XII, uma cripta medieval e tumbas vazias de dois bispos.

As descobertas de um altar-mor do século XII, de uma cripta medieval e das tumbas vazias, na majestosa Catedral de Exeter, no sudoeste de Inglaterra, foram feitas durante uma escavação na área do coro da catedral.

A intervenção veio na sequência da instalação de um novo sistema de aquecimento e de obras para a conservação deste edifício histórico.

Os arqueólogos afirmam que esta é a descoberta mais emocionante de sempre, alguma vez feita na região.

“Estamos impressionados com o nível de apoio por este marco único na região. Mas é claro, ainda temos um caminho a percorrer para atingir o nosso objetivo de garantir um futuro verdadeiramente sustentável para a Catedral de Exeter“, disse a diretora de desenvolvimento da catedral, Jill Taylor, citada pela Smithsonian Magazine.

Além destes achados, a equipa também encontrou vestígios de várias estruturas da era romana, incluindo uma rua, edifícios de madeira e uma moradia.

A Catedral de Exeter foi fundada por São Eduardo, o Confessor, em 1050, mas só começou a ser construída em em 1114.

As duas torres originais e partes das paredes da nave ainda existem, mas a maior parte da catedral foi reconstruída no estilo gótico decorado, entre 1270 e 1350.

Na mais recente escavação, os arqueólogos descobriram pisos enterrados da catedral, “vistos pela última vez há cerca de 700 anos“, explicou o arqueólogo John Allan, citado pela Smithsonian.

Estes pisos incluem o altar-mor original da catedral, cujas fundações foram estabelecidas durante a construção original há 900 anos.

No entanto, a grande descoberta foi uma área rebaixada atrás do altar, que se acredita ter abrigado uma cripta subterrânea, que vem contrariar a crença, há muito estabelecida, de que a catedral originalmente não tinha cripta.

Nesse local, os arqueólogos também descobriram duas tumbas vazias, ambas revestidas de pedra. Suspeita-se que estas tumbas pertenceram a dois bispos de Exeter, cujos corpos foram movidos das suas tumbas originais em 1320.

Miguel Esteves, ZAP //

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8 Comments

  1. Caros Srs. da Zap,

    Não sendo eu formado em línguas ou coisa que o pareça, parece-me sempre tão pouco correcto a ZAP utilizar “tumba” (termo tão Brasileiro) para designar sepultura, ou jazigo, ou urna, ou sepulcro, ou caixão, ou até sarcófago (termos que por cá utilizamos em Portugal).

    Aqui ninguém diz tumba. Nunca ouvi esse termo em nenhuma circunstância, com excepção das coisas Brasileiras e da ZAP…

    Gostaria de ver a ZAP mais “aportuguesada”, uma vez que é uma publicação Portuguesa…

    Respeitosamente.
    António

    • Caro leitor,
      Obrigado pelo seu reparo.
      Sem prejuízo de que qualquer um dos sinónimos que sugere sejam boas alternativas ao termo “tumba”, permita-nos discordar de que este seja um termo brasileiro — como aliás pode confirmar nos dicionários Priberam ou Infopedia.

  2. Concordo com o comentário do Sr. Antônio.
    O facto da imposição aos portugueses do acordo ortográfico em 1990, não significa que devemos aceita-lo. Não foi a referendo, porque não convinha (seria chumbado). É de comum acordo que nenhum português é a favor do acordo ortográfico.
    Portanto, também solicito, que sendo uma publicação portuguesa, utilize os termos portugueses, pois estão mais corretos que os que foram impostos.

  3. Com 72 anos de idade sempre ouvi falar em tumbas.
    Quanto ao acordo ortográfico, se não te juntas à maioria, 20 vezes mais pequeno, és engolido. É o caso.

  4. Sr. Antônio são só palavras ,somos todos Um ,estamos todos ligados e o que importa é a mensagem ser transmitida. Com todo o respeito e um abraço do Alentejo

  5. O Virtua Cool é um ser muito peculiar. Não gosta do acordo ortográfico, mas adotou-o na sua escrita. Exemplo disso é o termo “corretos”. Mas, deixe-me avisá-lo que, “aceitá-lo” sempre teve acento.

  6. Não vejo nenhum problema no uso da palavra tumba. É uma palavra perfeitamente portuguesa. Eu, que faço pesquisa histórica, há 35 anos não me causa nenhum espanto ou admiração. Mas cada um tem simpatia pelas palavras que entende. Tenham saúde.

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