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Armas inteligentes serão uma realidade em 2022

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Lodestar Works

Mais de 20 anos depois, parece que as dúvidas serão ultrapassadas e as armas “controladas” vão ser vendidas neste ano.

Temos os smartphones, as smart TVs, os smartwatches, as smartbands… E em breve deverão aparecer nas lojas algumas smart guns.

Uma smart gun – vamos utilizar a língua portuguesa e utilizar a expressão “arma inteligente” – é uma arma que não pode ser usada por qualquer pessoa que pegue nela. Ou seja, há uma verificação, uma confirmação de quem está a pegar na arma, antes de ser disparado qualquer tiro.

Há cerca de 20 anos que esta possibilidade surgiu nos Estados Unidos da América. Mas cedo se levantaram e acumularam várias dúvidas, questões sobre o quão confiável será esse sistema e sobre as possíveis consequências na regulamentação por parte do Governo.

No entanto, entre um ou outro obstáculo (e até boicotes), o processo está agora a avançar publicamente. Na sexta-feira passada foi dado um passo que pode ser um sinal de que, em 2022, essas armas inteligentes vão aparecer nos estabelecimentos especializados.

A LodeStar Works apresentou a sua smart gun de 9 milímetros a possíveis accionistas e investidores. A acção decorreu em Boise, Idaho, sendo acompanhada pela agência Reuters.

O fundador da LodeStar Works contou que teve esta ideia depois de se aperceber que estavam a acontecer demasiadas tragédias nos EUA relacionadas com crianças que pegaram em armas e dispararam, ferindo ou mesmo matando alguém.

Objectivos e funcionamento

As prioridades destas armas inteligentes são evitar que crianças peguem em armas, evitar suicídios, inutilizar armas perdidas ou roubadas e providenciar mais segurança para agentes da polícia.

O sistema passa por autenticar, validar quem está a pegar na arma. Confirmar que quem está a pegar na arma é alguém que já foi inserido no sistema. Se outra pessoa qualquer tentar disparar com aquela arma, não irá conseguir.

Para isso, surgiu em protótipos a experiência de utilizar tecnologia de desbloqueio através de impressão digital, ou da conjugação de chips – a arma só dispara se o chip da própria arma comunicar com um chip que o utilizador tem, num anel ou numa pulseira, por exemplo.

Entretanto, a LodeStar Works, além do leitor de impressão digital, instalou um chip de comunicação activado por uma aplicação no telemóvel, além de um PIN. Assim, várias pessoas podem ter autorização do sistema para utilizar uma arma.

O sistema mais rápido é o da impressão digital, que desbloqueia a arma imediatamente. Mas em condições adversas (mão molhada, por exemplo) surge a alternativa: a aplicação no telemóvel e o PIN.

Quem critica esta novidade utiliza muitas vezes o argumento de que, num momento de perigo, de tentar salvar a própria vida ou a sua família, este sistema pode atrasar a reacção e ser fatal. E os hackers podem estragar este sistema.

Caso apareça nas lojas, a arma inteligente da LodeStar vai custar 781 euros.

Nuno Teixeira da Silva, ZAP //

1 Comment

  1. Na pratica nao funciona muito bem ,existe a muitos anos ,armas com sistemas de proteçao ,como um relogjo que tem de se usar a certa distancia da arma ou ela nao funciona,ou leitor de impressoes digitais Etc ,apareceram no mercado e ninguem quis ,pois o uso da arma nao funciona tipo telemovel ,se tiver a bateria descarrregada eu espero uns minutos ate ele carregar o suficiente para fazer uma chamada,no caso de arma de defesa pessoal se no dia que precisar de a usar estiver de bateria vazia,gasta ou viciada ,pode ser a ultima vez ! quem nunca portou armas de fogo ,ve isto com uma simplicidade perigosa ,ate Infantil

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