O apresentador de televisão norte-americano Clayton Morris, que trabalhou na Fox News, está a viver em Portugal, depois de ter sido acusado de montar um esquema semelhante ao caso da Dona Branca, a chamada banqueira do povo.
Clayton Morris é alvo de dezenas de queixas de pessoas que alegam ter sido burladas pelo ex-apresentador da Fox News. Os processos decorrem em tribunais dos EUA numa altura em que o apresentador de televisão está a viver com a família em Portugal.
O Expresso e o Diário de Notícias salientam que Morris se “refugiou” no nosso país para escapar à justiça norte-americana. Algo que a mulher rejeita em declarações ao jornal Indianapolis Star.
Natali Morris, antiga pivô da MSNBC, assegura ainda no seu blogue que a família veio para Portugal “para procurar uma vida melhor“.
O apresentador de televisão e a mulher deixaram as carreiras profissionais na televisão para criarem a Morris Invest, uma empresa de investimento em imobiliário. Trabalhavam em parceria com a Oceanpoint Investiments, com o sócio Bert Whalen, que agora acusam de ser o responsável pela burla.
O esquema funcionaria como aquele por que foi condenada a Dona Branca, a “banqueira do povo”. Os investidores aplicavam dinheiro na empresa para a compra de casas em ruínas ou em leilões com a promessa de ganhos elevados com o seu arrendamento. Mas, de facto, a empresa não tinha fundos para isso e dezenas de pessoas foram lesadas.
Morris tem vários vídeos publicados na Internet onde dá dicas de investimento em propriedades, fazendo uso da sua imagem conhecida e do reconhecimento como apresentador de televisão para atrair investidores.
No seu blogue, a mulher de Morris imputa culpas ao sócio Bert Whalen. “Somos culpados de escolher inadvertidamente um mau actor para trabalhar no nosso negócio”, escreve Natali Morris, frisando que pode ter havido “alguma ingenuidade”, mas que foi sobretudo “sorte podre” porque o marido “não era um empreendedor ignorante”.
“Na Primavera de 2018, o meu marido descobriu que o seu sócio de negócio estava a roubar investidores“, acrescenta Natali. “Esta pessoa tinha vários outros sócios de negócio que foram também lesados, mas porque o meu marido tinha alguma “fama” residual da sua antiga carreira como pivô de notícias, foi-lhe atribuída uma quantidade de culpa desproporcionada, especialmente na imprensa”, refere ainda, lamentando que os jornais omitiram “detalhes que não encaixavam na sua narrativa”.
Natali também destaca que vão continuar a “colaborar” com a justiça “até que a última queixa seja retirada ou vencida em tribunal, porque é claro que não ficámos com dinheiro da Oceanpoint Investments, nem burlámos ninguém”.
O Expresso apurou que Clayton Morris não é procurado pelas autoridades norte-americanas.
É só disto que vem para Portugal, alem do cá está faltava cá a d. branca americana, quando é que as embaixadas e os consulados param de abrir as portas da Europa atraves de Porfugal e dar vistos a torto e a direito. Noutro dia até num ingles arrevezado fiquei a saber que um homem é do Butão. Deve ser incrivel o numero de passaportes portugueses que ha por essa Europa fora, por isso vem parar cá de tudo e o pior é que não é para trabalhar ou estudar é para mandar pedras uns aos outros, vieram para cá mas troceram os gangues que lá tinham, e criar o caos na população.