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Pensava que estava tudo bem; uma angiografia coronária lançou o alarme (e salvou-o)

Uma “fazedora de viúvas” mudou a vida de Abrunzo. A angiografia coronária identifica obstruções nas artérias coronárias e pode ser essencial.

Uma angiografia coronária é um procedimento de cardiologia de intervenção que identifica estenoses (obstruções) nas artérias coronárias.

Também conhecido como coronariografia ou cateterismo cardíaco, este exame recente na medicina (começou a ser utilizado já no século XXI) revela uma oclusão abrupta – ou uma “fazedora de viúvas” – de uma importante artéria coronária.

A angiografia coronária foi essencial para Chris Abrunzo, o caso destacado pela CBS News, que destaca que o norte-americano pensava que estava tudo bem com o seu coração. Mas não estava.

O pai de Chris sofreu precisamente uma “fazedora de viúvas”. Não morreu (ao contrário de outras vítimas) mas o filho “aprendeu a lição” passou a ter muito mais cuidado com o seu coração, muito por causa do seu histórico familiar.

Chris começou a fazer exames cardíacos regulares, passou a fazer exercício físico regular e optou por uma alimentação saudável.

Passaram anos e os exames davam a entender que estava tudo bem em relação à parte cardíaca.

Até que, no ano passado, um amigo falou-lhe sobre um “teste avançado”, a angiografia coronária, explicando que é inserido um cateter pela artéria radial (braço) – com anestesia local – e que injeta contraste iodado nas artérias coronárias, permitindo a sua visualização em diferentes projeções através de fluoroscopia (raios-X). É uma penetração pelos vasos sanguíneos.

O teste também pode analisar a placa, ou acumulação de colesterol, gordura, células sanguíneas e outros elementos que podem estreitar ou bloquear as artérias.

Esse exame a Abrunzo mostrou áreas de acumulação de placa, muitas das quais não apareceriam num ecocardiograma ou num teste de esforço normal. Uma dessas áreas estava bloqueada em cerca de 70%.

Bloqueios a este nível nas artérias podem originar ataques cardíacos. E este era de difícil acesso para uma cirurgia.

Passou a tomar mais medicação, ajustou ainda mais a sua dieta e rotina de exercícios.

Já no mês passado, Abrunzio fez novo exame e viu que bloqueio baixou para 40% da artéria.

“Acho que esta capacidade de olhar para dentro é algo milagroso e provavelmente salvou a minha vida, não no futuro muito próximo, mas provavelmente quando estivesse nos meus 50 anos”, comentou Chris Abrunzo, que tem 47 anos.

ZAP //

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