Android supera iOS em estabilidade

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Uma avaliação de desempenho realizada pela Crittercism revela que o sistema operativo Lollipop é, na verdade, mais estável do que o iOS 8, contrariando a tendência até aqui verificada. O Android Lollipop apresentou uma percentagem menor de falhas e encerramentos forçados do que o concorrente.

A Crittercism, empresa que realiza avaliações de desempenho e benchmarking de aplicações móveis, revela o resultado da análise comparativa entre os mais recentes sistemas operativos Android e da Apple. A conclusão é que o Lollipop é mais estável do que o iOS 8, cenário que vai ao encontro das opiniões dos utilizadores mas que segue no sentido contrário da tendência apresentada pelas versões anteriores.

Ainda assim, a diferença entre as estabilidades de um e outro é relativamente pequena, sendo que o Android Lollipop apresentou uma taxa de falhas de 2% e o iOS registou 2,2% na mesma categoria. Os motivos na base destas falhas ou encerramentos forçados podem ser múltiplos desde aplicações com erros a deficiências na memória.

De acordo com os dados da Crittercism, mais do que a ultrapassagem do Android em relação ao iOS, é importante realçar a evolução do sistema operativo da Google. Nas versões anteriores, Ice Cream Sandwich e KitKat, a percentagem de erros chegava aos 2,6% o que significa uma melhoria de 0,6% para este sistema operativo.

No iOS registou-se o processo inverso, já que na versão anterior, no iOS 7, esta mesma taxa era de 1,9%, representando uma diminuição de qualidade de 0,3%. Estes números demonstram que ao passo que o Android tem revelado uma evolução desejável, respondendo aos pedidos dos utilizadores, o iOS não conseguiu acompanhar a exigência e apresentou um sistema operativo mais problemático do que o habitual.

No entanto, apesar da qualidade no campo da estabilidade ter sido declarada superior no Lollipop, a verdade é que, recentemente, o Android revelou os números sobre quais os sistemas operativos mais utilizados pelos consumidores e o Lollipop havia chegado apenas a menos de2% dos equipamentos.

Filipa Almeida, B!T

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