Cientistas realçam dimensões pequenas do objeto do ponto de vista astronómico: 260 metros de diâmetro. Pela sua órbita em torno do sol, integra a classe Apollo.
O próximo dia das mentiras, celebrado a 1 de abril, vai ficar marcado no mundo da astronomia pela passagem pela Terra de um asteroide relativamente mais pequeno que a média, não eliminando, ainda assim, os receios de uma hipotética colisão.
Na mente dos cientistas permanecem os relatos históricos que de eventos semelhantes, no passado, que causaram a extinção de múltiplas espécies e habitats. Apesar de toda a tecnologia de monitorização dos céus existente atualmente, não se pode desconsiderar por completo uma colisão.
O asteroide em causa foi primeiramente descoberto em 2007 e tem cerca de 260 metros de diâmetro. Batizado FF1 2007, o asteroide está a deslocar-se a quase 18 quilómetros por segundo, durante a sua órbita em torno do sol. Faz, por isso, parte do grupo de asteroides da classe Apollo.
O Interesting Engineering, que cita informações da base de dados Space Referenece, aponta que o FF1 2007 terá no próximo dia 1 de abril a sua maior aproximação à Terra durante o nosso período de vida: a cerca de 7,4 milhões de quilómetros.
Como o asteroide tem mais de 140 metros e ultrapassa a marca definida pelos astrónomos, foi classificado como “potencialmente perigoso”.
De acordo com as previsões do Space Reference, o corpo deve passar a cerca de 29 milhões de quilómetros de distância.
Qualquer uma destas distâncias é suficientemente grande para não precisarmos de nos preocupar — a distância da Terra à Lua, por exemplo, é de cerca de 384 mil quilómetros.
Mas, apesar de estas ainda serem enormes, em termos astronómicos são relativamente pequenas e devem ser considerados erros de cálculos ou interações com outros objetos espaciais afastem o asteroide da rota prevista.
Para se chegar à última vez que um asteroide embateu com a Terra, causando mudanças no planeta, é preciso recuar alguns milhões de anos. No entanto, para se encontrar a última entrada deste tipo de agente na atmosfera da Terra basta lembrar-nos do último ano, quando um meteorito iluminou os céus da Noruega.
Em cheio no Kremlin!.. Isso é que era!!…
18 mil km por segundo?!… Isso dá 1 milhão e 80 mil km por minuto, ou seja; 64 milhões e 800 mil km por hora. Não há engano nessa descrição?.
Caro leitor,
Obrigado pelo reparo, está corrigido.
Erro de facto, @Fernando Martins.
11 milhas por segundo, logo perto de 18 km/s.
As distâncias são difíceis de ler – era mais simples se, como na notícia original que está em milhas, arredondassem os valores para 7.4 milhões de kms e para 29 milhões de kms. Como referência seria interessante dizerem que a Lua está a apenas 380 mil kms e o Sol a 150 milhões de kms.
Caro leitor,
Obrigado pelo reparo, está corrigido.