Uma operação da Polícia Judiciária (PJ) levou esta terça-feira à detenção de cinco pessoas, suspeitas de vários crimes de corrupção, abuso de poder, peculato e participação económica em negócio.
Segundo avançou a CNN, o Ministério da Defesa Nacional confirmou, numa nota enviada às redações, a “presença da PJ e do Ministério Público” (MP) nas instalações da Direção Geral de Recursos da Defesa Nacional, “no âmbito de averiguações a atos praticados entre 2018 e 2021”.
Tratam-se de detenções e buscas a altos quadros do Ministério da Defesa e que estão relacionadas com as obras no Hospital Militar de Belém (HMB). Em causa estão ajustes diretos a empresas que, alegadamente, não cumpriram as regras de contratação pública.
Para transformar o HMB em Centro de Apoio Militar (CAM) para doentes com covid-19 foram gastos 3,2 milhões em ajustes diretos em vez dos 750 mil autorizados.
A operação, designada “Tempestade Perfeita”, envolveu 200 inspetores da PJ. As buscas decorreram em Lisboa, Porto, Alter do Chão, Almada e Comporta e resultaram na detenção de cinco pessoas e na constituição de 19 arguidos.
Os detidos são três dirigentes e ex-dirigentes e dois empresários. Entre eles está Alberto Coelho, um alto quadro do Estado que durante seis anos liderou a Direção-geral de Recursos da Defesa Nacional. Este é suspeito de ser o principal responsável por uma teia criminosa que terá lesado o Estado.
Os outros são quadros da Defesa, colocados por Alberto Coelho como diretores de serviços naquela direção-geral, entre 2018 e 2020.
De acordo com a CNN, os 3,2 milhões de euros foram transferidos em 2020 para três empresas sob o pretexto de serviços de construção, engenharias, especialidades e fiscalização – trata-se da TRXMS, da Roma Premium e da Weltbauen.
As suspeitas sobre Alberto Coelho e eventuais cúmplices são conhecidas há mais de um ano – e o caso da derrapagem do HMB levou o ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, a afastá-lo da Direção-geral de Recursos da Defesa Nacional em junho de 2021. Mas deu-lhe, ao mesmo tempo, posse como presidente da Empordef, empresa pública de tecnologias de informação.
Alberto Coelho é investigado pela PJ desde 2018, com base em denúncias anónimas que partiram do setor da Defesa. Há suspeitas de que tenha participado noutros ajustes diretos, em casos de limpeza de terrenos militares, de serviços de transportese na aquisição de armamento para as Forças Armadas, visto que também exerceu funções na Defesa de Diretor Nacional de Armamento.
A investigação criminal “visa apurar da eventual prática, entre o mais, de crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, participação económica em negócio, abuso de poder e branqueamento, ilícitos relacionados com adjudicações efetuadas, por parte de Organismo da Administração Central, a diversas empresas, as quais lesaram o Estado português em muitos milhares de euros”, esclareceu a PJ no comunicado.
As buscas “visaram a recolha de elementos probatórios”, tendo sido recolhida “prova pessoal e a apreensão de prova de natureza documental, digital, entre o mais, inerente aos procedimentos de contratação pública em causa”.
Soma e segue? Sim, senhor Coelho. Que Belo artista. E foi bem punido, como é costume no PS. Acabou um tacho e deram-lhe outro para compensar. Vamos ver como vai ser punido… Dão-lhe,com certeza uma condecoração pelos relevantes serviços prestados. E nós como ficamos? Como o corno quando sabe que foi encornado! Abatido, chateado, ma á espera da próxima. Sim porque este, com certeza não vai ser o último. Ficamos á espera e da próxima vez votamos nos mesmos? Então merecemos bem os cornos que levámos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!