Civilizações alienígenas super-avançadas podem mover sistemas estelares para evitar desastres cósmicos, acredita Alexander Svoronos, cientista da Universidade de Yale, localizada nos Estados Unidos.
Mais tarde ou mais cedo, acredita o especialista norte-americano, estas civilizações extraterrestres nunca detetadas terão de enfrentar desastres que, no plano cósmico, personificam-se sob a forma de supernovas ou buracos negros.
Para escapar a este fado, estas civilizações podem mover estrelas.
“Trata-se de uma mega-estrutura que pode ser utilizada para mover um sistema estelar inteiro (…) Se o o sistema estelar estiver próximo de uma supernova, [a civilização extraterrestre] pode tentar evitá-la”, explicou Svoronos ao portal New Scientist.
Esta estrutura que, segundo o especialista, terá 20% da massa da Lua, poderia ser colocada a alguns milhares de quilómetros de uma estrela, sendo depois utilizada para arrastá-la em velocidades crescentes utilizando a força gravitacional.
A estrutura, capaz de mover estrelas, seria alimentada por material do próprio corpo estelar, detalhou ainda ao portal de ciência o especialista de Yale.
Svoronos teoriza ainda que um sistema deste tipo poderia acelerar um sistema solar a 0,1% da velocidade da luz durante um período de 5.000 anos e, eventualmente atingir 10% da velocidade da luz em 38 milhões de anos.
Apesar de estes espaços de tempos nos parecerem muito complicados de imaginar, o tipo de civilização ultra-avançada teorizada por Svoronos seria efetivamente imortal e bastante confortável com a ideia de planeamento a longo prazo, sublinha o jornal Daily Star.
Nestes planos a muito longo prazo, o especialista prevê mesmo que estas civilizações mega sofisticadas conseguissem mover até os seus sistemas solares para fora da galáxia-mãe. “Podem expandir para outra galáxia por centenas de milhões de anos”, afirma.
Esta estratégia que assenta em “rebocadores de estrelas” podem ser úteis para o Homem pela sua procura – ainda inglória – pela vida para lá da Terra, segundo Svoronos.
O especialista acredita que ao observar movimento anómalos de estrelas distantes, os cientistas poderão conseguir identificar outras civilizações, cuja existência se desconhece, mas que estarão a “anos-luz” da civilização humana.
A busca continua.