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Arguidos da invasão a Alcochete avançam com novo pedido de recusa do juiz

Mário Cruz / Lusa

Academia de Alcochete

A fase de instrução do processo do ataque à Academia de Alcochete continua estagnada, após os advogados dos arguidos terem avançado com o quarto pedido de recusa do juiz Carlos Delca.

Numa tentativa de travar o início da fase de instrução do processo, os advogados dos arguidos suspeitos do ataque à Academia de Alcochete avançaram com um novo pedido de recusa de Carlos Delca, o juiz atribuído para o caso. A fase de instrução estaria marcada para esta terça-feira.

Esta é quarta vez que o pedido é feito, apesar do Tribunal da Relação de Lisboa ter recusado consecutivamente os pedidos. De acordo com o Correio da Manhã, a instrução tem de estar terminada até setembro deste ano, sob a pena de os arguidos terem de ser libertados.

Apesar dos esforços dos advogados em travar esta fase processual, a sessão marcada para as 9h desta terça-feira poderá não ficar suspensa, já que o prazo da instrução aproxima-se e este poderá ser considerado um “ato urgente”, como explica o jornal Observador. Assim sendo, o magistrado poderá não ser obrigado a suspender esta fase.

Bruno de Carvalho, presidente do Sporting CP na altura do ataque a Alcochete, seria ouvido esta quarta-feira em tribunal. No entanto, caso o pedido de recusa do juiz tenha sucesso, o ex-presidente leonino poderá já não prestar o seu testemunho. Bruno de Carvalho é acusado de mais de 90 crimes.

ZAP //

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