Se a ideia da Uber avançar já este mês com automóveis autónomos na sua frota, o que dizer da proposta da Airbus que pretende criar uma rede de táxis aéreos sem condutor, prometendo começar os testes já no próximo ano?
Não faltam filmes de ficção científica que nos mostram as metrópoles do futuro com autênticas auto-estradas no céu por onde circulam milhares de veículos voadores.
Agora, a Airbus pensa tornar essa visão realidade com o seu projecto Vahana – um projecto que aponta como sendo a solução para as necessidades de mobilidade das super-cidades do futuro, que a empresa antevê serem cada vez mais caóticas devido ao aumento populacional.
Os veículos aéreos do projecto Vahana, que poderão transportar passageiros e mercadorias, parecem-se com drones gigantes propulsionados por quatro hélices.
A Airbus diz que muita da tecnologia necessária para tornar este projecto realidade já existe, sendo apenas necessário desenvolver a tecnologia de gestão do controlo de tráfego aéreo que garantisse corredores de circulação ordenados e evitassem a possibilidade de colisões.
Efectivamente, as baterias, os motores e os componentes de aviação já estão disponíveis, mas faltam ainda algumas componentes tecnológicas críticas.
“E é necessária tecnologia fiável para evitar objectos, que já existe na área automóvel mas não na aviação”, diz o engenheiro Rodin Lyasoff, responsável pelo projecto, em nota publicada no site da Airbus.
Se o projecto for bem sucedido, Singapura será o primeiro país a oferecer o serviço, de nome CityAirbus.
A ideia não deixa de ser interessante – podermos voar para qualquer lado sem constrangimentos terrestres – e a Airbus diz-nos que isso poderá ser feito a custo reduzido.
Segundo a Airbus, uma viagem na futura aeronave terá um custo equivalente a um serviço de táxi e funcionará de acordo com os princípios da economia colaborativa – tal como a Uber.
Mas a empresa poderá estar a esquecer-se do impacto que as frotas de automóveis sem condutor vão ter na redução do tráfego.
Segundo alguns estudos, essa tecnologia poderá retirar da estrada 90% dos carros, o que acabaria com as filas de trânsito intermináveis que muitas cidades têm actualmente (e diariamente).
E sendo esse o caso, a necessidade de transportes aéreos deste tipo passaria a ser muito mais reduzido – pelo menos do ponto de vista de “evitar o trânsito”.
Espera-se de qualquer forma que o projecto da Airbus avance e seja bem sucedido, e que fique ao critério de cada um decidir de que forma se vai fazer transportar até ao seu destino.
A bordo de um automóvel autónomo, ou um drone voador sem piloto?
ZAP / Aberto até de Madrugada
Computação védica no seu melhor..
Eles retiram dos manuscritos antigos para melhor profitarem do escravo que é o ser humano.. Mas.. “dai pão e circo ao povo” é o que se quer nesta Neo Republica Mundial..