Agentes secretos russos operam a partir de aldeias nos Alpes franceses

Yuri Kochetkov / EPA

Agências de inteligência dos Estados Unidos (EUA) e da Europa descobriram que membros da inteligência militar russa têm estado a trabalhar em aldeias nos Alpes franceses, de acordo com um relatório publicado na quinta-feira.

O relatório da NBC News indica que até 15 membros da GRU – a agência de inteligência militar do Kremlin – moravam nos Alpes franceses, onde estabeleceram a sua base para operações secretas europeias, noticiou o Business Insider.

Alguns dos nomes dos supostos agentes foram revelados anteriormente pelo Bellingcat, um grupo de investigação independente. As notícias da operação foram divulgadas pela primeira vez pelo Le Monde.

Dois dos agentes russos, Alexander Petrov e Ruslan Roshirov, foram acusados ​​de envenenar o espião russo desertado Sergei Skripal e a sua filha, Yulia, no Reino Unido, em 2018. Os dois agentes teriam usado nomes falsos e um agente de nível militar para o crime. Ambos se recuperaram após serem hospitalizados.

O governo russo negou qualquer envolvimento e disse que “não entendeu por que isso foi feito e que sinal o lado britânico estaria a enviar”. “Ouvimos ou vimos dois nomes, mas esses nomes não significam nada para mim”, disse na altura o diplomata russo Yuri Ushakov, segundo relatou a agência Tass.

Em 2018, a GRU foi acusada de uma campanha global de hackers contra agências antidoping, uma empresa de energia nuclear e outra de armas químicas.

Além de efetuar este tipo de operações, a agência possui uma unidade de operações especiais composta por membros do serviço militar russo, que são contratados “para as tarefas mais sensíveis ou negáveis ​​em todo o espetro das suas operações”, de acordo com um relatório citado pela Reuters.

Vários dos líderes da agência russa foram sancionados por países ocidentais, incluindo os EUA, o Reino Unido e a Holanda.

ZAP //

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