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Gripe: Afluência às urgências e tempo de espera aumentam nos hospitais

O frio não tem dado tréguas: no sábado, 10 hospitais tinham tempos de espera acima do recomendado para urgências; no domingo, quase 20 hospitais tinham tempos acima de uma hora.

É esperada nos próximos dias uma maior afluência às urgências, local que as autoridades desaconselham em época de gripe. Desta forma, os doentes devem evitar as urgências, local onde a possibilidade de contágio é maior.

Os centros de saúde já ativaram o plano de contingência para fazer face ao pico de gripe. Ainda assim, ao final do dia sábado, cerca de 10 unidades hospitalares apresentavam tempos de espera superiores ao recomendado. Segundo o Observador, no domingo, quase 20 unidades estavam com um tempo de espera superior a uma hora para o atendimento urgente de doentes.

Torres Vedras, Barcelos e S. João no Porto estavam entre os casos mais demorados, com mais de três horas de espera. As urgências no serviço geral estavam os hospitais de Beja e de Santo André em Leiria, contavam com mais de duas horas de espera.

No sábado, o Hospital de Loures, assim como o Hospital do Montijo, ultrapassou as quatro horas de espera entre as 20h e as 21h. Uma situação idêntica verificou-se nos outros hospitais cuja média dos tempos de espera pode ser consultada no portal do Ministério da Saúde.

Na manhã de domingo, o tempo de espera nestes hospitais já tinha sido normalizado, mas à medida o dia foi passando o tempo de espera voltou a subir.

A Direção-Geral de Saúde tem aconselhado as pessoas com sintomas de gripe a evitar as urgências hospitalares e a optar, ao invés, pelos centros de saúde.

Além disso, a Direção-Geral de Saúde recomenda ainda a população a ligar para a Linha de Saúde 24 antes de dar entrada nas urgências dos hospitais. Desta forma, evitam-se não só tempos de esperam maiores do que o recomendado para as situações mais urgentes, mas também os perigos de infeções.

À SIC, Marco Ferreira, diretor clínico do Hospital Amadora-Sintra, afirmou que “45% das pessoas encontrariam na Linha de Saúde 24 uma resposta adequada antes de ir às urgências”, mas apenas 3,7% delas utiliza este serviço.

ZAP //

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