A comissão independente já fechou o mapa que permitia a qualquer cidadão apresentar uma proposta estratégica para o novo aeroporto de Lisboa. Entre as novidades estão localizações como Ota e Rio Frio.
De acordo com o Público, foram aceites mais oito opções. São então 17 as hipóteses, que correspondem a 15 localizações, que vão agora passar pelo crivo técnico, do qual sairá a lista de opções a estudar de forma mais detalhada.
Em Montijo constam duas opções: Montijo como principal e Portela como complementar e, o contrário, Portela como principal e Montijo como complementar.
As novas oito opções estratégicas publicadas na segunda-feira pela comissão técnica no site aeroparticipa.pt são: Ota, Rio Frio, Pegões, Poceirão, Évora, Apostiça (concelho de Sesimbra), Sintra e Tancos.
O Governo, através de uma resolução do Conselho de Ministros, avançou com cinco hipóteses – Portela mais Montijo; Montijo mais Portela; Campo de Tiro de Alcochete; Portela mais Santarém; e Santarém.
A estas juntaram-se quatro. Alverca com Portela, Beja, Monte Real (estas por via da apresentação de propostas diretamente à comissão técnica) e Alcochete com Portela (a única solução incluída pela própria comissão técnica para permitir uma melhor comparação com a opção que envolve Santarém).
Estas são as 17 opções que a comissão técnica independente reteve das mais de 700 que surgiram durante o processo de abertura à participação da sociedade e que, na visão da comissão técnica, tinham informação suficiente para análise.
A essas serão aplicados os critérios de viabilidade técnica – um conjunto de critérios que vai permitir à comissão construir a a lista final das soluções em estudo e da qual sairá a proposta final entregue ao Governo. Esta lista mais pequena terá, pelo menos, as cinco opções fornecidas pelo Executivo.
Os critérios de viabilidade técnica e a lista final das soluções serão conhecidos esta quinta-feira, 27 de abril, numa conferência organizada pela comissão técnica independente sobre a primeira fase da avaliação ambiental estratégica.
A comissão tem de entregar até ao final do ano ao Governo o relatório final no qual indica qual a melhor solução para aumentar a capacidade aeroportuária nacional. O Executivo decide de seguida.
Só 17? Enquanto as analisarem serão 34 anos se não foram 51.. Talvez os meus netos ainda vivam!
Só 17? E anos cada um para ser apreciado, serão 51 anos à espera… Não tenho a certeza que os meus netos ainda cá estejam para avaliar o melhor aeroporto…
Enquanto escolhem e não escolhem Madrid vai sendo solução. Pobre povo este submisso a políticos incompetentes.
Não se percebe…
Em Portugal mais de 30 minutos deixa de ser opção. Lá fora alguns aeroportos ficam a 2 horas das cidades que servem…
Temos 1 aeroporto em Beja pronto a funcionar que fica a 1 hora de Lisboa e a 1 hora de Faro. Qual a dúvida?
Low cost em Beja e restantes na Portela…
O Aeroporto de Beja tem 10 anos e não tem lá uma única rota regular. Se fosse uma alternativa já teria, pois já há fortes limitações na Portela, certo? Beja não é só longe, é mal conectado (rodovia e ferrovia) e mesmo que tivesse uma boa ferrovia, precisaria de muitas frequências para Lisboa, algo inviável com a pouquíssima população local e Concelhos adjacentes!
Vivemos numa democracia liberal em que as coisas não ocorrem por decreto. As low cost não vão para lá por decisão do governo. Chama-se democracia!
Meu Caro, As infraestruturas são outras, as economias são outras e o desempenho dos mecanismos MACRO económicos em torno de cada localidade e civilização são diferentes de um local para outro; não se pode tirar elações nem comparações! Portugal sofre do síndrome do “segundo toque” ….já vem da escola e está incutido nos alunos ….10 minutos em que nada se faz….