Alemanha apoia uma revisão dos impostos de importação da UE que poderá colocar um ponto final à isenção de que beneficiam as gigantes da moda em encomendas baratas.
Famosas pelos seus preços altamente atrativos, as plataformas de comércio online Shein e Temu têm sido as preferidas de muitos para encomendas baratas de todo o tipo de produtos, mas o “bem bom” pode estar muito perto do fim na União Europeia (UE).
A Alemanha anunciou recentemente, avança a Reuters, que apoia uma revisão dos impostos de importação da UE que poderá colocar um ponto final à isenção de que beneficiam as gigantes da moda em encomendas baratas, fabricadas na China.
A isenção ajuda as plataformas a vender produtos, muitas vezes, quase de graça a compradores de todo o mundo. De acordo com a atual legislação da UE, as encomendas online compradas a países fora do espaço europeu não estão sujeitas a deveres aduaneiros se o seu valor não ultrapassar os 163 dólares (150 euros).
Agora — e com o apoio de longa data dos críticos norte-americanos das plataformas, que as acusam de subcotar a concorrência — a principal associação de retalhistas da Alemanha lembra que a isenção incentivou um aumento maciço de pequenas encomendas que entram na UE a partir de plataformas como estas e que as autoridades aduaneiras não têm capacidade para verificar se todos os produtos estão a cumprir as regras da UE.
O ministro das finanças alemão, Christian Lindner, “deu a entender que a Alemanha vai apoiar a abolição do limite de 150 euros de isenção de direitos a nível europeu”, diz a Handelsverband Deutschland (HDE) à Reuters.
Enquanto a Shein detém a maior participação no mercado de moda rápida dos EUA, a empresa chinesa Temu tornou-se a aplicação mais descarregada do país no ano passado.
Considerada uma “mistura de Shopee e Shein“, a Temu tem sido criticada por políticos no Reino Unido e nos EUA pelas suas práticas laborais.
A empresa, que vende de tudo — de roupas a dispositivos eletrónicos e móveis — entrou nos EUA em 2022, tendo mais tarde alargado a presença ao Reino Unido e resto do mundo. Desde então, tem liderado consistentemente as tabelas globais de downloads de aplicações. Segundo dados da Similar Web, quase 152 milhões de americanos usam a plataforma todos os meses.
“Procuramos cumprir todas as leis e regulamentos locais relevantes dos países em que operamos, incluindo em relação à conformidade aduaneira e fiscal”, garantiu a Shein em declarações à Reuters.
Não me digam que vão acabar com os envios grátis da china para Europa? Coitados dos chineses que alegam ser pobres para terem acesso ao envios grátis globais…. Acabam com a inovação e mercados internacionais por preços bem abaixo do preço de custo com uso de subsídios por parte do partido para eliminar a concorrência
A solução desta gente para combater os desequilibrios comerciais é sempre criar mais impostos. Nunca passa por reduzir impostos aos fabricantes nacionais, por exemplo.
E bem, ou queres equiparar a qualidade de vida e segurança no trabalho dum trabalhador chinês com a de um europeu? Não cumprem horarios de trabalho, pagam uma miséria e têm os produtos a venda lado a lado com as empresas europeias que cumprem todos estes requisitos. Acho muito bem.
Pior é no Brasil, a taxa que não pagava imposto era de 50 dólares, neste governo Lula criaram uma taxa de ICMS e mais imposto de importação total passa de 92% porcento. AGORA FAZ O LLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLL CAMBADA.