Aumento do poder de compra dos cidadãos impulsionará a economia nacional, acredita o governo do país asiático. Estima-se que o consumo subsequente impulsione o crescimento do PIB em 1,2 a 1,6 pontos percentuais.
O Governo tailandês começou na passada quarta-feira a distribuir dinheiro a toda a sua população, como parte de um plano de distribuição de 14 mil milhões de dólares (cerca de 12,5 mil milhões de euros).
Entre 25 e 30 de setembro, a primeira fase do programa ‘Carteira Digital’ — uma das maiores promessas eleitorais do partido Pheu Thai, no poder —, 14,5 milhões de pessoas beneficiam do plano: cada titular de cartão da segurança social ou portador de cartão de deficiente recebe 10 mil baht (cerca de 277 euros), mas estima-se que o novo plano chegue às carteiras de 45 milhões de habitantes.
O dinheiro segue para os beneficiários em formato digital, para ser aplicado no comércio local.
O impulso inédito constitui “um grande turbilhão económico, cria oportunidades na economia em geral e proporciona alívio aos pequenos cidadãos que enfrentam dificuldades”, defendeu o primeiro-ministro do país, Paetongtarn Shinawatra. Os maiores beneficiários da medida, defende o seu Executivo, são os cidadãos com menores rendimentos.
Estima-se que o consumo subsequente impulsione o crescimento do PIB em 1,2 a 1,6 pontos percentuais.
A injeção surge numa altura difícil para a economia tailandesa, atingida pelas piores inundações da história do país, bem como pela falta de investimento e falta de dinheiro geral.
No entanto, muitos economistas defendem que a medida é “irresponsável” do ponto de vista fiscal, nomeadamente no que se refere à fonte de financiamento e à execução.
Inicialmente, o governo afirmou que o Banco Estatal da Agricultura e das Cooperativas Agrícolas cobriria parte do financiamento necessário. No entanto, após as advertências dos peritos financeiros, foi anunciado que o financiamento do projeto seria proveniente dos orçamentos fiscais de 2024 e 2025.
O vice-ministro das Finanças do país, Julapan Amornvivat, disse em conferência de imprensa no mês de julho, segundo a agência AP, que o financiamento orçamental se tornou possível depois de o custo estimado do plano ter baixado significativamente, afirmando que todos os 50 milhões de pessoas estimadas continuarão a fazer parte do programa — mas tal só é possível porque apenas 90% das pessoas elegíveis o utilizaram em anteriores subsídios.
O partido Pheu Thai, no poder, tinha inicialmente sugerido o pagamento por carteira digital para todos os tailandeses com 16 anos ou mais, mas mais tarde a proposta foi limitada apenas aos tailandeses com rendimentos mais baixos, definidos como pessoas com rendimentos anuais não superiores a 840 000 baht (cerca de 23 200 euros) e poupanças em instituições financeiras não superiores a 500 000 baht (13 860 euros).
Aos poucos os governantes vão perdendo o medo de quem controla o mundo e começarão a implementar o RBI – Rendimento Básico Incondicional que é pagarem uma renda mensal a todos os cidadãos sem excepção e incondicionalmente.
Quanto a quem paga a resposta é simples: Pagam todos e o que falta de verdade é retirar os milhares de milhões a quem os detém porque nunca lhes pertenceu, o acumular de riqueza a partir de determinado valor deveria ser considerado crime, isso é que os “especialistas” vendidos deveriam dizer e não estar contra a medida implementada pelo governo Tailandês.