As doenças neurodegenerativas do cérebro estarão a estabilizar nas nações mais ricas, segundo um estudo publicado na revista The Lancet.
A ocorrência de demência, incluindo Alzheimer, parece estar a estabilizar nas nações mais ricas, de acordo com um estudo divulgado hoje.
Dados da Suécia, Holanda, Reino Unido e Espanha mostram que a percentagem de população com demência – um termo que abrange as doenças neurodegenerativas do cérebro – se encontra estável, bem como o número de novos casos, indica o estudo, publicado na revista The Lancet Neurology.
Uma equipa de investigadores, liderada por Carol Brayne, professora no Instituto de Saúde Pública da Universidade de Cambridge, compararam a ocorrência de demência em pessoas idosas em dois períodos diferentes nas últimas décadas.
Encontraram poucas diferenças nos dois períodos e num caso, até uma pequena diminuição, na percentagem de população afetada.
Esta tendência pode ser o resultado de melhores condições de vida e educação, bem como melhorias no tratamento e prevenção de doenças vasculares que levam a enfartes e paragens cardíacas, dizem os investigadores.
Se confirmadas, as conclusões deste estudo representam boas notícias e sugerem que a iminente “epidemia da demência” – maioritariamente devido a uma população envelhecida – pode ser menos severa do que se receava.
Estas conclusões são, no entanto, contestadas por outros especialistas.
Aproximadamente 7% das pessoas com mais de 65 anos sofre de algum tipo de demência — essa percentagem sobe para 40% aos 80 ou 85 anos, de acordo com diferentes estimativas.
/Lusa
Pois aqui por Portugal esta tudo estabilizadamente demente. A comecar pelos governantes acabando nos eleitores
…e passando pelos jornalistas…sem filtro…