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A demência parece estar a estabilizar em alguns países

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(dr) baycrest.org

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As doenças neurodegenerativas do cérebro estarão a estabilizar nas nações mais ricas, segundo um estudo publicado na revista The Lancet.

A ocorrência de demência, incluindo Alzheimer, parece estar a estabilizar nas nações mais ricas, de acordo com um estudo divulgado hoje.

Dados da Suécia, Holanda, Reino Unido e Espanha mostram que a percentagem de população com demência – um termo que abrange as doenças neurodegenerativas do cérebro – se encontra estável, bem como o número de novos casos, indica o estudo, publicado na revista The Lancet Neurology.

Uma equipa de investigadores, liderada por Carol Brayne, professora no Instituto de Saúde Pública da Universidade de Cambridge, compararam a ocorrência de demência em pessoas idosas em dois períodos diferentes nas últimas décadas.

Encontraram poucas diferenças nos dois períodos e num caso, até uma pequena diminuição, na percentagem de população afetada.

iph.cam.ac.uk

Carol Brayne, investigadora do Cambridge Institute of Public Health

Carol Brayne, investigadora do Cambridge Institute of Public Health

Esta tendência pode ser o resultado de melhores condições de vida e educação, bem como melhorias no tratamento e prevenção de doenças vasculares que levam a enfartes e paragens cardíacas, dizem os investigadores.

Se confirmadas, as conclusões deste estudo representam boas notícias e sugerem que a iminente “epidemia da demência” – maioritariamente devido a uma população envelhecida – pode ser menos severa do que se receava.

Estas conclusões são, no entanto, contestadas por outros especialistas.

Aproximadamente 7% das pessoas com mais de 65 anos sofre de algum tipo de demência — essa percentagem sobe para 40% aos 80 ou 85 anos, de acordo com diferentes estimativas.

/Lusa

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