A arma mais poderosa da China não está no exército nem no laboratório

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Um relatório US Office of National Intelligence avisa sobre um dos principais perigos que a China representa para os Estados Unidos da América.

O exército chinês é um dos mais poderosos e tecnologicamente avançados do mundo. Os seus cientistas também estão entre a elite mundial. Seria, por isso, de esperar que a arma mais poderosa da China fosse um míssil ou um vírus — mas não.

O US Office of National Intelligence acabou de publicar o seu “Annual Threat Assessment”, um documento que oferece uma previsão dos potenciais perigos que os Estados Unidos enfrentam nos próximos 12 meses.

Nas últimas décadas, Pequem tem aumento seriamente a sua capacidade militar, científica e tecnológica. Não menos importante, também controla cadeias de fornecimento importantes para muitas indústrias.

É este domínio que o relatório do US Office of National Intelligence aponta como “uma ferramenta para forçar empresas estrangeiras e coagir outros países a permitir a transferência de tecnologias e propriedade intelectual”.

A China domina as cadeias de fornecimento de minerais como o lítio, com o qual são feitas as baterias, as de tecnologia ou de componentes necessários para as energias renováveis, explica o El Confidencial.

“O domínio da China nesses mercados pode representar um risco significativo para os setores industriais e de consumo dos Estados Unidos e do Ocidente se o governo chinês for capaz de alavancar de forma inteligente o seu domínio para ganhos políticos ou económicos”, lê-se no documento.

Com o plano da Nova Rota da Seda, o governo chinês desenvolveu relações com países da Europa, Ásia e África. Na altura, o Ocidente já olhou para o projeto com receio, temendo que servisse de impulso para o domínio dos assuntos globais com uma rede comercial centrada na China.

“A perceção da ameaça da China mudou muito”, explica Alicja Bachulska, analista do Conselho Europeu de Relações Internacionais. “Agora é visto não só como um país que representa uma oportunidade económica, mas também como uma ameaça, com crescente autoritarismo e crescente influência no exterior”.

ZAP //

1 Comment

  1. Os países europeus evos EUA na sua sede de Lucro transferência empresas para. China, esquecendo o futuro e ignorando que a China é o Partido Comunista Chinês e ponto final. Agora esses países tentam remediar o erro cometido e esforçam-se por ser autónomos em determinadas tecnologias… Só que a China também aí tem uma palavra a dizer… e com isso não sossega nada esses países, que olharam para a China como um El Dorado, especialmente dotado para alavancar lucros e outros benefícios… A ver vamos o futuro vai ser brilhante para a China certamente…

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