A DGS anunciou esta quinta-feira que passou para seis o número de casos infetados com o vírus em Portugal.
A Direção-Geral de Saúde atualizou para seis o número de infeções registadas com Zika em território português, segundo a TSF.
Em comunicado, a DGS sublinha que foram todos casos “importados da América do Sul” e que “nenhum deles ocorreu em grávidas”.
A autoridade explica ainda que a infeção é causada por uma picada de mosquito do género Aedes, espécie que não existe há muito tempo em Portugal.
Além disso, a DGS aproveitou o comunicado para tranquilizar as pessoas, esclarecendo que, em regra, “a doença não se transmite de pessoa a pessoa”, pelo que “não haverá risco de formação de cadeias de transmissão”.
Esta atualização dos casos em Portugal acontece no mesmo dia em que a Organização Mundial de Saúde convocou uma reunião de emergência a realizar-se na próxima semana.
A OMS prevê que esta epidemia possa vir a afetar três a quatro milhões de pessoas no continente americano. O vírus foi detetado sobretudo na América do Sul, com grande incidência no Brasil e na Colômbia.
Os sintomas e sinais clínicos da doença são, geralmente, febre, erupções cutâneas, dores nas articulações, conjuntivite, dores de cabeça e musculares.
No entanto, o vírus tem complicações mais graves no caso das mulheres grávidas, provocando microcefalia nos bebés.
No Brasil, as autoridades já chegaram a aconselhar as mulheres das zonas mais afetadas pelo vírus a adiarem a decisão de engravidar.
ZAP