A Comissão Política Nacional do PSD vai reunir-se esta quinta-feira, às 21h00, para analisar a situação política e deverá tomar uma decisão sobre uma candidatura ao cargo de presidente da Assembleia da República, disseram à Lusa dirigentes sociais-democratas.
Segundo as mesmas fontes, a Comissão Política Permanente do PSD, órgão mais restrito de direção, reuniu-se na terça-feira, e desde esse dia ficou prevista esta reunião da Comissão Política Nacional – que acontecerá depois de o Presidente da República falar ao país, às 20h00, sobre a formação do novo Governo.
Por outro lado, de acordo com uma nota de imprensa divulgada perto das 18h00, os sociais-democratas farão uma declaração na sede nacional do PSD, em Lisboa, depois da comunicação do chefe de Estado.
A eleição do novo presidente da Assembleia da República está marcada para as 15h00 desta sexta-feira, depois de às 10h00 se realizar a primeira sessão plenária da XIII Legislatura, com a composição do parlamento resultante das legislativas de 4 de outubro, em que a coligação PSD/CDS-PP foi a força mais votada, mas sem maioria absoluta.
Na quarta-feira, fonte da direção parlamentar social-democrata disse à Lusa que “é expectável” que o PSD apresente um candidato a presidente da Assembleia da República, dando seguimento à praxe parlamentar segundo a qual tem sido eleito para aquele cargo o candidato proposto pela maior bancada.
A mesma fonte referiu que não tinha havido, até à data, qualquer contacto institucional do PS com a direção da bancada do PSD para comunicar a intenção de apresentar uma candidatura a presidente da Assembleia da República.
Por cinco vezes, até 1991, houve duas candidaturas ao cargo de presidente da Assembleia da República, mas nos últimos 20 anos tem sido apresentado apenas um candidato, pelo partido mais votado nas legislativas.
Segundo o Regimento, as candidaturas a presidente da Assembleia da República devem ser subscritas por, pelo menos, um décimo dos deputados, que no total são 230, e têm de ser apresentadas até duas horas antes do momento da eleição.
/Lusa
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Passos Coelho, ainda não percebeu que a Europa está a mudar de rumo…
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