No segundo trimestre de 2015, a União Europeia (UE) registou 213.200 novos pedidos de asilo, um aumento de 85% face ao período homólogo de 2014 e de 15% face ao entre janeiro e março, segundo o Eurostat.
De acordo com o gabinete oficial de estatísticas da UE, o maior número de novos pedidos de asilo no segundo trimestre do ano vieram de sírios (43.995, 21% do total), seguindo-se afegãos (26.995, 13% do total da UE) e albaneses (17.665, 8% do total).
A Alemanha é o país que maior número de pedidos recebeu entre abril e junho, num total de 80.935, em primeiro lugar de oriundos da Síria (16.335), seguindo-se de nacionais da Albânia (15.445) e do Kosovo (7.475).
A Hungria é o segundo Estado-membro com mais novos pedidos (32.675), sendo o primeiro país de origem o Afeganistão (13.640), seguindo-se a Síria (8.440) e o Paquistão (2.665).
A Áustria, com 17.395 novos pedidos de asilo, está no terceiro lugar, sendo a Síria o principal país de origem (5.290), seguida do Afeganistão (4.040) e do Iraque (2.795).
Portugal, por seu lado, recebeu, no período considerado, 250 novos pedidos de asilo, a maior parte dos quais de oriundos da Ucrânia (120), seguindo-se o Mali (30) e China (25).
Até junho, cerca de 592 mil pessoas introduziram um pedido de asilo num Estado-membro da UE, mais 227 mil do que entre janeiro e junho de 2014, quando foram apresentados cerca de 365.00 pedidos.
A Alemanha é o país que, desde o início do ano, mais pedidos recebeu (305 mil, 52% do total da UE), seguindo-se a Suécia (56 mil, 9%), a Itália (48.300, 8%), a França (36.100, 6%), o Reino Unido (29.400, 5%) e a Grécia (29.200, 5% do total da UE).
/Lusa
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