Avanços tecnológicos tornam estas funções redundantes. 800 trabalhadores rescindiram e 200 já tinham acordado sair. Dona da Meo não quis comentar. Reestruturação elimina 5 empresas do grupo.
A Altice Portugal está a cortar cerca de 1.000 empregos, ou 16% da força de trabalho, à medida que os avanços na inteligência artificial (IA) tornam algumas funções redundantes, noticiou esta quarta-feira a Bloomberg.
De acordo com a agência financeira, cerca de 800 trabalhadores aderiram a um programa de rescisão contratual em julho, que cita o presidente do sindicato dos trabalhadores da Altice Portugal, Jorge Félix, somando-se aos 200 que já tinham acordado sair.
A Bloomberg refere que contactou fonte oficial da dona da Meo, que se recusou comentar os cortes de empregos em Portugal.
“Não podemos negar que a Altice precisa de se adaptar ao aumento da automação e da IA”, salientou o responsável sindical em entrevista telefónica à Bloomberg. “Também é verdade que a Altice tem de cortar custos e reduzir dívidas, e que essas medidas também tornam a empresa mais atraente para um possível comprador”, acrescentou.
Em 29 de agosto do ano passado, o administrador financeiro (CFO) do grupo Altice, Malo Corbin, afastou a venda da dona da Meo, mas admitiu que o grupo continuaria a analisar oportunidades, nomeadamente a venda de alguns ativos da Altice Portugal.
A operadora de telecomunicações tem investido em IA, num mercado que cada vez mais aposta na tecnologia e mais concorrencial com a entrada da Digi, que tem ofertas de baixo custo.
Além disso, cinco empresas do Grupo Altice, a Blueclip, PT Prestações, Pt Contact, Pt Sales e Meo – Serviços Técnicos de Redes, vão ser eliminadas. Os seus 1.500 trabalhadores transitam para a principal empresa do grupo Meo, avança o Público.
No ano passado, a Altice Portugal preparava-se para ser vendida a uma empresa saudita, Saudi Telecom, mas não houve acordo e as negociações cessaram. Caiu, assim, cai assim o que poderia ser o maior negócio do ano em Portugal – estima-se que a Altice poderia ser vendida à Saudi Telecom por 8 mil milhões de euros.
ZAP // Lusa
Agora é que os preços das comunicações vão descer! Finalmente vai haver alguém a baixar o preço do cartel … Hum, espera lá ! Altice?
Os preços já baixaram com a DIGI. E de que maneira! E isso era desejável e percebido como possível, há décadas a esta parte. Só os incumbentes eleitos da tutela, e os da regulação de concorrência e de prestação de serviços de comunicações é que “pareciam” que não viam (claro que viam, mas outros interesses deles ou de falta de ética ou honestidade moral falaram mais alto).
E nos sítios onde se iniciaram (DIGI), já prestam melhor qualidade e muito melhor preço/qualidade do que as do cartel (isto é, com preços que não são de cartel). Mas estão a generalizar esta prestação cada vez mais a todo o país e rápidamente, e essa qualidade e prestação equivalente, a todo o país.
Os portugueses que não liguem a essas mudanças, nem apoiem as mesmas, “merecem” continuar a ter preços amargos.
Claro que não concordo com o que escrevi no último parágrago, mas era uma coisa que queria dizer na cara de algumas pessoas que andaram a dizer e escrever mal da DIGI e de alguma forma a apoiar o status quo vigente até novembro de 2024.
Depois de uma notícia destas vou deixar de ser cliente deles! Prefiro seres humanos!!
Não te deixes enganar! Eles usam a IA como desculpa. Agora a IA tem as costas largas r setve de desculpa para tudo, né?
A IA chegou 2 anos antes de a DIGI ter começado a mostrar ao que vinha (preços mais consentâneos com a realidade do mercado, …, já que a tutela política nada fez em décadas, nem a Anacom, cujos mamadores dessa “empresa” se abatbatavam com hrandes salátios e sem justa causa, assim como a “Alta” autôredade prá concurrence também pouco ou nada fez em matéria de regulação de preços justos durante em décadas!!!
Capito?
Não te deixes enganar! Eles usam a IA como desculpa. Agora a IA tem as costas largas r serve de desculpa para tudo, né?
A IA chegou 2 anos antes de a DIGI ter começado a mostrar ao que vinha (4/6 meses após a sua entrada pois foram obrigados a entrar na data em que entraram, iniciaram-se com preços consentâneos com a realidade do mercado, …, já que a tutela política nada fez em décadas, nem a Anacom, cujos mamadores dessa “empresa” se abarbatavam com grandes salários e enriquecimento sem causa justa, assim como a “Alta” autôrédade prá concurrence também pouco ou nada fez em matéria de regulação de preços justos durante em décadas!!!
Claro que eles e ou outros do cartel, terão de correr e começar a usar a IA para começarem a abrir a pestana e conseguir fazer preços ou prestar serviços com qualidade/valor equivalentes aos da DIGI (pois estes, neste momento, nem sequer têm concorrentes à altura no mercado português, se bem que a maioria dos portugueses ainda nem se tenham dado conta disso e outros muitos ainda estejam agarrados às fidelizações cretinas que os ditos políticos, e instituições reguladoras permitiram existir).
Capito?
Agora os clientes vao fugir para outros operadores porque os seres humanos sao a razão da sua existência. Ninguém quer AI! Quem trata mal os portugueses nao se safa!
Irónico, tendo em conta que o slogan deles ultimamente é “Humaniza-te”.
Não está na altura de, pelo menos um milhão de clientes, deixar esta empresa?!
Quanto ao busílis da questão, ou acertaste na mouche ou ficaste muito perto disso.
As empresas do cartel, durante décadas tiveram lucros exacerbados e pouco razoáveis prestando serviços comparativos (com outras paragrns e pior com o que poderiam estar a praticar a cada momento, face à evolução dos custos de tecnologia que muitos deles ficaram centenas ou até milhares de vezes mais baixos e aprnas uma parcela prquena e quando isso acontecia, se refletia na qualidade e nos preços/serviços praticados) muito mais caros aos clientes e uma qualidade frequentemente bem pior (não nos esqueçamos que durante décadas foram bem conhecidas as problemáticas faltas de qualidade e de falhas e faltas de honestidade a vários níveis, dos serviços destas empresas e das que as “antecederam” ou foram aglutinadas por estas).
A margem das questões aqui comentadas, só uma pergunta: Quando é que os sistemas que substituem os trabalhadores começam a descontar para a Segurança Social em favor de quem fica sem trabalho?