Pepsi podia ter roubado a receita secreta da Coca-Cola, mas não quis. Escândalo deu prisão

Uma história de “cessar-fogo” na guerra das colas. Plano milionário de gangue perdeu o gás todo quando a Pepsi chamou o FBI.

A história tem segredo, intriga, espionagem, conspiração, crime, prisão e, claro, as gigantes envolvidas na permanente guerra das colas, Coca-Cola e Pepsi.

Há 19 anos atrás, a fabricante da lata azul teve a oportunidade de, a troco de 1,5 milhões de dólares, ter acesso à famosa receita secreta da adversária da lata vermelha.

Joya Williams, secretária da Coca-Cola em Atlanta, nos EUA, abordou a Pepsi com uma mala Armani cheia de documentos oficiais onde estaria a fórmula secreta da Coca-Cola, escrevia a BBC. A mulher alegou que apenas os executivos de topo tinham acesso àquela informação e exigiu um adiantamento de 10 mil dólares para avançar com um eventual negócio.

Mas o plano da mulher de na altura 41 anos, que contava com dois cúmplices do seu lado, perdeu o gás todo mal chegou às mãos dos executivos da Pepsi.

Encarada com o roubo, a Pepsi rejeitou a proposta da funcionária da concorrência e alertou o FBI para o plano criminoso.

Agentes infiltrados, fazendo-se passar por representantes da Pepsi, montaram uma operação de vigilância. Num encontro a 16 de Junho, em Atlanta, um dos suspeitos, Ibrahim Dimson, de 30 anos, entregou um envelope com documentos em troca de 30 mil dólares em numerário, escondidos numa caixa de bolachas de escuteiras. O grupo esperava receber o restante valor após uma fase de testes.

As autoridades acompanharam os movimentos dos suspeitos, que chegaram a abrir uma conta bancária registada na casa do terceiro cúmplice, Edmund Duhaney, de 41 anos, em Decatur, na Geórgia. Os três foram detidos pouco antes da conclusão da transação.

Mais tarde, Joya Williams, de 42 anos, foi acusada formalmente de planear o roubo e condenada a oito anos de prisão por conspiração. Ibrahim Dimson foi condenado a cinco anos de prisão.

ZAP //

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