O programa será universal e vai apoiar a troca de fogões, fornos e esquentadores a gás por alternativas elétricas de classe A ou superior. As candidaturas deverão abrir ainda este mês.
O Governo vai lançar o programa “E-Lar – Eficiência Energética e Conforto Térmico”, que dará apoios para a troca de eletrodomésticos a gás por equipamentos elétricos de classe A ou superior, segundo avança o Jornal de Negócios. Previa-se que o programa fosse avançar em junho, mas a sua implementação atrasou-se e as candidaturas só vão abrir este mês.
A iniciativa estará também disponível para todos e não apenas para os mais carenciados, como estava inicialmente planeado. Os eletrodomésticos abrangidos serão fogões, fornos e esquentadores a gás. Ainda não se sabe o valor dos apoios, as taxas de comparticipação e os tetos máximos.
“Prevê-se o lançamento durante julho. A ligeira adaptação do calendário, face à previsão inicial, resulta do cuidado colocado no desenho do programa, com orientação clara para garantir uma operação eficaz, transparente e credível, à altura das expetativas dos beneficiários”, afirma uma fonte do Ministério do Ambiente e Energia.
O executivo está agora a ter reuniões para “garantir que as regras de aquisição, financiamento, instalação e manutenção dos equipamentos são claras, facilmente monitorizáveis e executáveis no terreno”.
O Governo deixou ainda críticas aos programas anteriores semelhantes lançados pelo executivo do PS. “Não basta lançar programas, é essencial que funcionem, que sejam simples, acessíveis e justos”, referindo-se às iniciativas lançadas pelos socialistas, como o PAE+S, que apoiou a troca de janelas e a instalação de painéis solares.
As candidaturas ao E-Lar vão acumular-se na Agência para o Clima com o processo que se arrasta desde outubro de 2023 de avaliação e pagamento das candidaturas aos PAE+S, havendo ainda mais de 10 mil candidaturas por avaliar.
O estado que baixe o preço do gaz, melhor que esses incentivos e termos uma habitação dependente de um “apagão”…
Se com esta iniciativa, ainda diminuíssem o IVA da eletricidade para 6%, aí sim seria uma grande oportunidade para as famílias.
Ter um programa para mudar de gás para eletricidade, com os valores da energia conforme está, não sei se vale o investimento das famílias.
Depois quando falta a luz comer merda.
E Classe-Média Portuguesa no desemprego, pobreza, e miséria, a pagar todo este chulanço.