Folha virada para a frente ou para trás? O mundo divide-se quando é hora de responder a esta questão, mas o inventor do papel higiénico furado em rolo como o conhecemos já resolveu o debate há 134 anos.
Há muito que o mundo discute a forma correta — se é que há de facto uma — de colocar o papel higiénico no suporte de metal anexado à parede: com a extremidade do rolo virada para a frente ou para trás.
Para ambos os lados, a escolha é simples; outros metem o rolo de qualquer forma. É uma questão de estética? É higiene?
O inventor Seth Wheeler já resolveu este longo debate em 1891, quando patenteou uma versão inovadora do papel higiénico perfurado em formato de rolo.
a ilustração oficial anexada ao registo da patente, no arquivo do Google Patents, não deixa margem para dúvidas: o papel está claramente desenhado a sair por cima do rolo — ou seja, com a folha pronta a arrancar virada para a frente. Seria assim que o inventor do papel higiénico queria que o pendurássemos.
Líder da Albany Perforated Wrapping Paper Company, Wheeler já tinha registado o conceito de papel perfurado em 1871, mas em 1891 reformulou-o em forma de rolo com um objetivo em mente: reduzir o desperdício.
“Muitos dispositivos concebidos para evitar o desperdício foram patenteados; mas todos os esforços nesse sentido foram separados do rolo de papel, ou seja, na construção de suportes para os rolos, dotados de meios para impedir que o rolo se desenrole livremente e fazer com que as folhas se separem individualmente nos seus pontos de ligação”, escreveu Wheeler na sua patente. “O meu rolo melhorado pode ser utilizado nos suportes mais simples.”