Secretário da defesa dos EUA partilhou num (segundo) grupo online informações sobre ataque militar

Yuri Gripas ; POOL / EPA

Peter Hegseth, o secretário da Defesa dos EUA

Pete Hegseth criou um segundo grupo no Signal onde partilhou pormenores. A sua esposa e o seu irmão estavam no “Defence | Team Huddle”.

Foi há menos de um mês: o jornalista Jeffrey Goldberg revelou que já sabia das operações militares dos EUA no Iémen antes de os ataques acontecerem.

O jornalista em causa foi adicionado por engano a um grupo na rede social de mensagens secretas Signal, onde membros relevantes da administração Trump discutiam estratégias militares — incluindo o secretário da Defesa, Pete Hegseth.

Agora, é noticiado que o mesmo Pete Hegseth criou um segundo grupo no Signal, onde também partilhou informações sobre essas operações militares que decorreram no mês passado.

O jornal The New York Times – e posteriormente diversos outros meios de comunicação social – avançam que esse grupo tinha 13 pessoas.

Duas dessas pessoas eram a esposa e o irmão do secretário da Defesa dos EUA; a esposa é produtora da Fox News, o irmão trabalha no Pentágono como conselheiro sénior e encarregado de ligação do Departamento de Segurança Interna.

O grupo fechado no Signal, que tinha informações supostamente secretas, chamava-se “Defence | Team Huddle”.

A Casa Branca já foi confrontada com essa notícia mas já rejeitou a informação: é uma “não-história” que foi espalhada por antigos funcionários descontentes do Pentágono.

“Não importa quantas vezes os media tradicionais tentem ressuscitar a mesma história, não podem mudar o facto de que não foi partilhada qualquer informação confidencial”, disse Anna Kelly, secretária de imprensa adjunta da Casa Branca, citada no canal Euronews.

No primeiro grupo noticiado, Pete Hegseth apresentou uma lista de sistemas de armas e horários de lançamento de aviões de guerra; era uma escala do ataque aos Houthi do Iémen.

ZAP //

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