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A enfermeira Dulce Pinto
Número indeterminado de pessoas sem os requisitos exigíveis terá recebido vacinas enquanto Dulce Pinto era diretora executiva do ACES. Enfermeira já teria apresentado, em 2012, um currículo com falsas habilitações.
A enfermeira diretora no conselho de administração da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM), Maria Dulce da Silva Pinto, nomeada na quinta-feira passada pelo Governo, esteve envolvida numa polémica relacionada com a vacinação contra a covid-19, em 2021.
O Conselho de Ministros aprovou na quinta-feira uma resolução em que nomeia a enfermeira diretora como vogal executiva no conselho administração da ULSAM.
Em junho de 2021, a “task force” do plano da vacinação contra a covid-19 participou à Polícia Judiciária e à Inspeção-Geral de Atividades em Saúde (IGAS) um caso de alegada vacinação indevida de utentes no Porto.
Na ocasião, um número indeterminado de pessoas sem os requisitos exigíveis terá recebido vacinas na zona do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Porto Oriental, que tinha como diretora executiva Dulce Pinto.
O coordenador do plano de vacinação à época, o vice-almirante Gouveia e Melo, pediu também ao responsável máximo da Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N) “para que imediatamente tomasse providências para isto não voltar a acontecer e para se tirarem todas as consequências”.
“Para todos os efeitos, é um ato de indisciplina”, disse então.
Em comunicado remetido à agência Lusa, a estrutura liderada por Gouveia e Melo referia que a situação indiciava “a prática de atos contrários nas normas e instruções em vigor”, adiantando que a ARS-N já tinha solicitado “a abertura de um processo de inquérito para se apurar o sucedido”.
Contactada nessa altura pela Lusa, a ARS-N confirmou a abertura do inquérito, escusando-se a adiantar quaisquer detalhes.
Já tinha sido afastada em 2012, por outro escândalo
Segundo noticiou na ocasião o Correio da Manhã, Maria Dulce Pinto foi “afastada de funções no processo de vacinação contra a covid-19, após virem a público casos de jovens de 18 anos, vacinados antecipadamente naquela região”.
O jornal adiantava não ter sido a primeira vez que a enfermeira tinha sido afastada de funções. Em 2012, “apresentou um currículo com falsas habilitações, num escândalo com alegadas informações falsas na ARS-Norte”.
Já no início deste mês, a Lusa contactou o chefe de gabinete da ministra da Saúde para confirmar a nomeação da enfermeira diretora, mas Jorge Mendes disse desconhecer o assunto.
Questionada sobre o mesmo assunto no início do mês, fonte da ULSAM referiu que Maria Dulce Pinto desempenhava, desde 21 de fevereiro, as funções de assessora para a área de enfermagem, mas que não integrava o conselho de administração.
Questionado nesta segunda-feira pela Lusa, o presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho, o socialista Manoel Batista, que é também presidente da Câmara de Melgaço, não quis comentar a nomeação do Governo.
A agência Lusa contactou nesta segunda-feira a enfermeira diretora e o presidente do conselho de administração da ULS, mas sem sucesso.
Nomeação anterior estava a ser alvo de inquérito por assédio sexual
Com esta nomeação de Maria Dulce Pinto, o Governo preenche o lugar que se encontrava vago desde fevereiro, aquando da tomada de posse da administração da ULSAM.
O novo conselho de administração foi aprovado em reunião do Conselho de Ministros a 30 de janeiro. No dia seguinte, após a Lusa ter noticiado que o enfermeiro diretor designado pelo Governo para o novo conselho de administração da ULSAM está a ser alvo de um inquérito interno por assédio sexual em contexto laboral, Luís Garcia colocou o lugar à disposição.
Presidente da ULSAM confia na assessora
O presidente do conselho de administração da ULSAM é José Manuel de Araújo Cardoso, que já garantiu confiar na assessora nomeada na quinta-feira pelo Governo — mas “a indicação para nomeação como diretora enfermagem é da responsabilidade do conselho de ministros”, lembra.
O conselho tem como vogais executivos Maria Helena Leite Ramalho como diretora clínica para a área dos cuidados de saúde hospitalares, António Nelson Gomes Rodrigues como diretor clínico para a área dos cuidados de saúde primários e Lúcia Silva Marinho.
Dos seis lugares do conselho de administração da ULSAM, falta ocupar o que está destinado ao representante dos 10 municípios do distrito de Viana do Castelo.
ZAP // Lusa
PSD! PSD! PSD!
A familia de escroques dos PSD´s. Encontra lá de tudo, falsas habilitações, Raposas, Aves de Rapina, Perseguidores, Agressores Psicologicos, enfim uma cloaca de Humanoides. Não são gente, são Bichos que vivem entre os Humanos
Pois… com argumentos destes o psicopata do lusitano acaba por ter razão. Pk esta artista anda de cargo público em cargo público a cometer crimes e fraudes kem será o marido desta aberração?hein..
Afinal o crime compensa! Parece que são escolhidos a dedo!!! Já não se pode dizer que o exemplo vem de cima! É vergonhoso Se tivessem escolhido uma pessoa impoluta agora já ninguém se lembrava do currículum da senhora|!
O Estado já devia ter dado início aos processos judiciais contra os médicos e enfermeiros civis e militares que prepararam, geriram, e vacinaram a população Portuguesa com os injectáveis da covid-19.