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Compra e venda de produtos do IKEA em segunda mão chegou a Portugal

Nem precisa de loja física. Nova plataforma da gigante sueca de mobiliário dá uma segunda vida a todos os produtos IKEA (exceto eletrodomésticos, colchões e produtos alimentares) e está disponível em todo o território nacional.

O prometido é devido: a IKEA já lançou a sua nova plataforma digital Preowned em Portugal, onde os clientes vão poder comprar e vender artigos da gigante sueca em segunda mão.

Depois de testes-piloto terem sido bem-sucedidos em Oslo e Madrid, a multinacional escolheu Portugal como o primeiro mercado onde o serviço estará disponível em todo o território nacional desde o início.

Passa a ser possível “um consumidor da empresa vender artigos da IKEA em todo o país, mesmo sem ter lojas físicas”, explicou Maria João Franco, da IKEA Portugal, ao Jornal Económico esta quinta-feira.

Através da plataforma, os clientes podem vender exclusivamente artigos da marca a outros consumidores. Segundo a responsável pelo portefólio digital da IKEA Portugal, cerca de 60% dos portugueses já compram ou vendem artigos usados, e 10% destes são produtos da marca sueca, que tem procurado promover formas de consumo mais sustentáveis.

O sistema é simples, segundo a IKEA: ao colocar um artigo à venda, o vendedor tem acesso automático a fotos e descrição do produto original, bem como ao preço inicial. É sugerido um preço de venda, mas o vendedor tem liberdade total para definir o valor final que quiser.

duas opções de pagamento: o valor total da venda ou um cartão de reembolso, com um bónus de 15% sobre o valor da venda, que pode ser usado nas lojas IKEA durante um ano.

O dinheiro só chega ao vendedor depois de o comprador confirmar a receção e o estado do artigo.

A plataforma permite vender toda a gama da IKEA, exceto eletrodomésticos, colchões e produtos alimentares.

Antes de serem publicados, os anúncios são verificados pela equipa IKEA, de maneira a garantir que os produtos são efetivamente da IKEA e estão em boas condições.

A plataforma “continua a ser um teste, porque nada disto é fechado para o resto do futuro”, lembra Maria João Franco.

ZAP //

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