Governo nomeia gestores sem experiência no setor dos transportes para administrar a AMT

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Paula Braz Machado e Ricardo Ferreira Reis, indicados pelo ministro Miguel Pinto Luz, vão ocupar cargos de topo na Autoridade da Mobilidade e dos Transportes, apesar de não terem experiência no setor.

O Governo nomeou dois gestores sem experiência no setor dos transportes para a administração da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT), órgão regulador deste setor.

As escolhas recaíram sobre Paula Braz Machado e Ricardo Ferreira Reis, ambos aprovados pela Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP) e indicados pelo ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz.

Paula Braz Machado, mulher de Mauro Xavier, ex-presidente do PSD Lisboa, foi nomeada vogal da AMT com um salário mensal de 9273 euros, incluindo despesas de representação.

Doutorada em Direito Fiscal, com uma tese sobre regulação e tributação, é docente convidada na Faculdade de Direito de Lisboa e ex-adjunta do gabinete de Carlos Moedas no Governo de Passos Coelho.

Durante a sua audição na Assembleia da República, Paula Braz Machado sublinhou que a ausência de experiência direta no setor dos transportes lhe confere uma visão independente, essencial para o cargo, que assumiu a 1 de novembro, para um mandato de seis anos.

Já Ricardo Ferreira Reis, professor e diretor do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica (CESOP), foi indicado para vice-presidente da AMT, cargo com remuneração de 10 432 euros por mês.

Economista, foi considerado pela CReSAP como possuindo as competências técnicas e comportamentais adequadas para a função. Será ouvido esta quarta-feira na Comissão de Economia, Obras Públicas e Habitação, avança o CM.

Desde 2021, a presidência da AMT é ocupada por Ana Paula Vitorino, ex-ministra do PS. Nomeada por Pedro Nuno Santos, então ministro das Infraestruturas e Habitação, tem um salário de 11 592 euros mensais e permanecerá no cargo até agosto de 2027.

ZAP //

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2 Comments

  1. Claro, os Boys do PSD andavam cheios de fome. Vira o disco e toca o mesmo! Parece que estamos na Rússia, com a única diferença que por lá caem da janela.
    Em países sem corrupção os cargos técnicos não mudam com a mudança do governo. .

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