Os professores têm até ao final desta semana para aceitar a colocação no concurso extraordinário. Caso contrário, serão alvo de processo disciplinar.
Os 1822 professores colocados no concurso extraordinário têm de aceitar a colocação até sexta-feira.
Como detalha o Jornal de Notícias (JN), o concurso abriu 2309 vagas de quadro. Apesar de ter havido mais de cinco mil candidaturas, ficaram 487 vagas por preencher.
Foi nos Quadros de Zona Pedagógica (QZP) da região da Grande Lisboa que mais vagas ficaram por preencher: 420 das 487.
Numa nota informativa sobre o concurso externo extraordinário, citado pelo JN, o ministério avisou que a aceitação é obrigatória no prazo de cinco dias. Caso contrário, os professores em causa serão alvo de processo disciplinar.
“A não aceitação da colocação obtida na lista definitiva de colocação, determina a aplicação do disposto na alínea a) e b) do artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 32-A/2023, de 8 de maio, ou seja, a anulação da colocação e a instauração de processo disciplinar aos docentes de carreira”, pode ler-se.
Os professores têm cinco dias úteis, a partir desta segunda-feira e até sexta para aceitar a colocação. A partir desta terça, têm outros cinco dias úteis (até dia 25) para indicar as preferências quanto à mobilidade interna.
Ouvidas pelo Jornal de Notícias, tanto Federação Nacional de Professores (FENPROF), como a Federação Nacional da Educação (FNE) e a Associação Nacional de Diretores (ANDAEP) concordaram que, ao contrário do pretendido pelo Governo, as colocações confirmam que o concurso extraordinário não resolve a falta de professores.
A opinião é comum: só a valorização da carreira pode resolver a escassez de profissionais.
Mas estamos numa Ditadura ??
Professores são obrigados aceitar colocações que Não interessam a ninguém!!!
Se necessitam de professores p/ cidades complicadas, longe das familias, arrendamento enormes- neste caso o governo terá de melhorar as condições dos mesmos, caso contrario é Pagar para trabalhar – Não Muito Obrigado.
Na Madeira a lecionar há mais de 20 anos. Ainda me perguntam se quero voltar para o continente, ao que respondo: Para dar aulas? Impensável! Da forma (errada) como as coisas se processam por aí, tudo menos ensino! Muita força para os meus colegas de profissão!
Este ministério está louco. Para além de não resolver os problemas que tem dentro de casa criando condições para que o ensino decorra da melhor forma possível ainda cria problemas ou tenta criar problemas aos que a muito custo vão trabalhando sujeitando-se à precariedade da profissão acreditando que algum dia será valorizada.
Como é possível uma entidade patronal debater-se pela falta de mão de obra e ainda por cima ameaçar e maltratar os poucos que ainda tem ao serviço.
De que estão a aguardar?
E os pais? O que fazem? Ainda estão contra os professores.
Não virá longe o tempo onde tem de arranjar dinheiro para pagar os estudos dos filhos caso pretendam pois a escola pública por interesses políticos está a ser alvo de desinteresse público
Num ensino onde as visitas de estudo e as actividades escolares têm mais importância que o normal currículo está tudo dito.
Importante mesmo é discutir o Benfica e o Sporting e as novelas da noite
Eles andam por aí …
Cada um saberá ou não o que quer para o futuro do país e dos seus filhos
Se a profissão de professor é tão boa, com bons ordenado, bons horários e boas férias porque motivo não há professores neste momento e a situação ainda se agravará nos próximos anos ??
Subitamente agora os portugueses querem trabalhar muito e ganhar mal. É isso ?
Os pais que gostarem dos filhos e tenham preocupação por eles que se cuidem
Quanto ao ministério que temos essa resulta da escolha individual e colectiva do povo
Agora aguentem as escolhas
É o resultado de pelo menos estes últimos 8 anos, e não destes últimos 7 meses.
E, o dinheiro não nasce nas árvores, nem cai do céu. Melhorar condições salariais, que é disso que se trata quando é apregoada a “valorização da carreira”, significa várias coisas, entre elas, melhor gestão, e sobretudo mais dinheiro, que se traduz em mais impostos. Está disposto a pagar (para esta e muitas outras profissões / sectores do Estado)? Ou, a par do aumento dos salários, transversal a muitas profissões do Estado, ainda quer redução de impostos, directos e indirectos? É que a conta não fecha, como diz o brasileiro!
Não dá para entender, professores com mestrado em ensino especial ficaram de fora dos concursos, entretanto pensam em contratar terapeutas e psicólogos para substituir estes docentes.
A legislação já existe há muito tempo, sem alterações e estará desadequada à realidade atual… Há um problema que se arrasta no tempo e os professores não parecem interessados em reformar o sistema…