O navio estaria a recolher informações sobre os cabos submarinos de energia e de internet nas águas irlandesas.
Um navio-espião russo, o Yantar, foi escoltado para fora do Mar da Irlanda na madrugada de sexta-feira, após entrar na zona económica exclusiva (ZEE) da Irlanda e patrulhar áreas que contêm infraestruturas submarinas críticas, como cabos de energia e internet. A presença do navio nas proximidades destes cabos gerou preocupações quanto à segurança das interligações essenciais para a Europa.
O Yantar foi avistado pela primeira vez na quinta-feira, a leste de Dublin e a sudoeste da Ilha de Man. Anteriormente, acompanhava o navio de guerra russo Admiral Golovko pelo Canal da Mancha, sob monitorização das forças navais da Noruega, Estados Unidos, França e Reino Unido. A embarcação foi escoltada pelo navio da Marinha Irlandesa LÉ James Joyce para fora das águas controladas pela Irlanda, enquanto a Força Aérea continuou a acompanhar os seus movimentos em direção ao sul.
As preocupações aumentaram devido à vulnerabilidade dos cabos submarinos que ligam a Irlanda ao Reino Unido, responsáveis por grande parte do tráfego global de internet, utilizado por gigantes da tecnologia como Google e Microsoft. A proximidade do Yantar a estes cabos, incluindo os que conectam a Irlanda à França e aos EUA, intensificou os receios de vigilância ou possíveis atos de sabotagem.
Edward Burke, professor assistente de história da guerra na University College Dublin, classificou o incidente como “alarmante” e destacou a necessidade de a Irlanda reforçar as suas capacidades navais e parcerias de segurança marítima com a Europa. Relatos indicam que o Yantar operou drones sobre águas irlandesas, provavelmente para fins de reconhecimento.
Embora oficialmente classificado como um navio de pesquisa oceanográfica com capacidades de resgate submarino, o Yantar está ligado ao Ministério da Defesa russo e possui submersíveis de grande profundidade. Analistas de inteligência sugerem que a sua missão esteja mais ligada à recolha de informações e sinalização estratégica do que à sabotagem direta, escreve o The Guardian.
Os movimentos do Yantar foram monitorizados enquanto viajava com o Golovko e um navio-tanque, o Vyazma, pelo Canal da Mancha. Forças britânicas, francesas e irlandesas coordenaram a vigilância, com o HMS Cattistock a seguir o Yantar após este se separar do grupo e entrar no Mar da Irlanda. Notavelmente, o navio desativou os seus transponders ao entrar nas águas irlandesas, dificultando os esforços de rastreamento.
Por volta das 3h de sexta-feira, o Yantar abandonou as águas controladas pela Irlanda, aparentemente sem responder às tentativas de contacto das autoridades irlandesas.
A Europa tem de ser por em sentido com esses tarados dos Russos.
Eles querem incendiar o Mundo, e estão a se “cagar” para a Ordem Internacional.
É abater todo e qualquer objecto Russo que entre em Zonas sensiveis, como os cabos Submarinos.
Já imaginaram o que seria, o Mundo sem Internet e sem Comunicacoes?
Atenção, a coisa é demasiado grave e é por aí que vao atacar a Europa.
O Putin já “brincou” demasiado com o Ocidente, é a hora de dizer BASTA.