Análise quer perceber se a experiência foi “palpitante, arrebatadora ou selvagem”. Não, não há fase prática.
A Faculdade de Psicologia da Universidade do Porto está à procura de voluntários para um estudo.
Nada invulgar, nem na comunidade científica, nem numa instituição de ensino superior.
O foco é que pode ser uma novidade para alguns dos interessados: o estudo chama-se “Experiência de Orgasmo”.
A faculdade quer estudar o orgasmo, quer perceber como se atinge o clímax. Está aberto a todos os géneros e orientações sexuais.
O NiT explica que o estudo é um questionário. Tem um tempo de duração previsto de 25 minutos – e sim, é anónimo.
Depois de dizer qual é o género, a orientação sexual, a idade e as habilitações académicas, chega o ponto central: a relação mais recente que teve foi “palpitante, arrebatadora ou selvagem”?
Outras perguntas: “Tiveste atividade sexual sozinho ou acompanhado no último mês? Alguma vez tiveste uma experiência de orgasmo?”.
A ideia é “avaliar a experiência subjetiva de orgasmo no contexto de uma atividade sexual com parceiro, parceira ou diferentes parceiros e no contexto de uma atividade sexual a solo, masturbação”, apresentam os autores do estudo.
Os investigadores indicam que o “orgasmo corresponde ao pico na excitação associada à libertação da tensão sexual que leva a sensações psicológicas de inevitabilidade, prazer, satisfação e relaxamento”.
Segundo o Sexlab — Centro de Investigação em Sexualidade Humana, 11,3% das mulheres têm dificuldade em chegar ao orgasmo; 13,7% dos adultos nunca se masturbou.
O questionário vai estar disponível online.