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Quanto custam os 59 gabinetes do Governo? Nuno Melo e Leitão Amaro lideram aumentos

António Cotrim / LUSA

O ministro da Presidência, António Leitão Amaro

Os 59 gabinetes do Governo vão receber um aumento de verbas de 0,3% no próximo ano, segundo a proposta do Orçamento do Estado para 2025. Os ministérios de António Leitão Amaro e de Nuno Melo são os mais beneficiados.

69,58 milhões de euros destinados aos 59 gabinetes do Governo de Luís Montenegro na proposta do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025).

Trata-se de um aumento de 0,3%, ou seja, de 190 mil euros, relativamente aos 69,39 milhões de euros definidos para este ano pelo Governo de António Costa, conforme as contas do Correio da Manhã (CM).

O maior aumento de verbas verifica-se nos gabinetes dos ministros da Presidência, António Leitão Amaro, e da Defesa, Nuno Melo, com um crescimento de mais de 23%.

Leitão Amaro que está à frente de um dos ministérios mais importantes, terá o maior aumento de verbas com um total de 1,52 milhões de euros, ou seja, mais 24,4% face ao ano actual, como destaca ainda o CM.

Já o gabinete de Nuno Melo vai ter direito a mais de 1,82 milhões de euros, o que representa um aumento de 23,5% face a 2024.

No total dos 18 gabinetes de ministros, incluindo o do primeiro-ministro, há um aumento de fundos em 12 deles.

O gabinete do primeiro-ministro Luís Montenegro é o que tem a verba mais elevada, com mais de 3,56 milhões de euros, o que significa um aumento de 2,95% face a 2024, destaca ainda o CM.

Deste valor, mais de 80% (2,92 milhões de euros) destinam-se a pagar salários do pessoal do gabinete e os respectivos descontos para a Segurança Social e Caixa Geral de Aposentações.

Há ainda 161 mil euros destacados para o pagamento de viagens e alojamento.

Os gabinetes dos ministros do Ambiente, da Educação, e do Trabalho e Segurança Social vão ter direito a aumentos de entre 11% a 17,5%.

Por outro lado, há um corte de verbas em quatro gabinetes, designadamente nos casos dos ministros dos Negócios Estrangeiros, Assuntos Parlamentares, Infraestruturas e Habitação, e Justiça.

ZAP //

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