Continuam a aparecer denúncias por abuso sexual contra Mohamed Al Fayed, o milionário de origem egípcia que terá também tentado um envolvimento sexual com a Princesa Diana.
O ex-dono do Harrods e do clube de futebol Fulham está a ser alvo de denúncias de assédio e abuso sexual por antigas funcionárias nos vários negócios que manteve ao longo dos anos no Reino Unido. As denúncias intensificaram-se depois da sua morte no ano passado, aos 94 anos de idade.
Mohamed Al Fayed também terá feito uma “proposta indecente” a Diana, segundo garante o ex-mordomo da Princesa, Paul Burrell, em declarações ao jornal britânico The Sun.
Diana morreu num acidente de viação em 1997, num carro onde seguia com o filho de Al Fayed, Dodi, com quem mantinha um relacionamento amoroso. Terá sido antes de começar uma relação com Dodi que os avanços do Al Fayed pai se concretizaram, garante Burrell.
“Quero que cases com o meu filho porque na tradição egípcia, o pai vai primeiro“, terá dito Al Fayed a Diana. “Vou dormir contigo”, terá afirmado ainda, segundo o ex-mordomo.
Burrel que trabalhou para Diana entre 1987 e 1997, alega também que esta lhe contou isto “a tremer”.
Presentes e “um túnel secreto” para o Harrods
Os avanços de Al Fayed em relação a Diana terão começado em 1986, quando a conheceu num jogo de pólo patrocinado pelo Harrods e quando tinha quase o dobro da idade dela.
Mas ter-se-ão intensificado em 1995, depois de Diana ter falado do seu casamento e dos problemas de saúde mental numa entrevista explosiva.
O milionário enviava a Diana todo o tipo de presentes que chegavam em carrinhas ao Palácio de Kensington e que ela devolvia, para logo de seguida receber mais prendas do milionário, conta ainda o antigo mordomo.
Diana sentia “repulsa” perante a ideia de ter de se “render a ele”, algo que a atormentou ao longo de todo o relacionamento com Dodi, acrescenta, sublinhando que Al Fayed acabou por lhe oferecer “um refúgio seguro” no Harrods numa altura muito difícil da vida dela.
Al Fayed aproveitou o momento para tentar atraí-la “para os seus domínios” e “deixou-a usar um túnel secreto que a levava para dentro da loja” sem que a vissem, o que era um gesto extraordinário numa altura em que Diana vivia atormentada pela constante perseguição dos fotógrafos.
O empresário egípcio dizia-lhe que podia “ter tudo o que quisesse de graça” e deixava-a fazer compras com os filhos William e Harry até “altas horas da noite”, relata também o mordomo.
“O que ele fez foi dar-lhe algo que a realeza não lhe deu. Ele facilitou-lhe uma fuga” e “um caminho para explorar que ela achava seguro”, salienta.
Dodi era “um peão” no jogo de Al Fayed com Diana
Burrell também nota que Al Fayed era “o mestre das marionetas” na relação entre Dodi e Diana. “Gastou milhões a tentar cortejar” Diana e Dodi era apenas “um peão no seu jogo”, constata.
O antigo mordomo diz que ele próprio viu Al Fayed a tocar em mulheres de forma inapropriada. “Com Diana, não podia ir muito longe” e, por isso, “ela estava sempre em vantagem porque ele não se podia dar ao luxo de a perder”, considera Burrell.
“As pessoas não tocam nos membros da família real, mas vi-o acariciar o braço dela e demorar muito tempo, beijar a mão dela quase como um animal de estimação e colocar o braço à volta da cintura dela”, relata tabém.
“Ele estava sempre a avançar e ela sempre a recuar” num “jogo predatório” que Al Fayed não podia ganhar, conclui.
O ex-mordomo diz ainda que Diana se referia a Al Fayed como “assustador” e “pegajoso”, e que desabafava que estava “sempre a pôr as mãos” em cima dela.
Além disso, chamar-lhe-ia “Yoda” numa referência à personagem verde e enrugada da saga “Star Wars” e também “deus” devido ao seu ego exacerbado.
A Diana não tinha de se queixar. Quem a mandou dar-se com essa escumalha?
A Inquisição no seu melhor. Naquele tempo chegaram a desenterrar cadáveres para lhes queimarem os ossos pelas faltas praticadas segundo eles, contra a religião católica. Agora tb os mortos são julgados. Onde andaram os acusadores durante este tempo todo, porque se fossem pessoas de bem teriam à data dos acontecimentos denunciado esses crimes. Penso estarmos a passar por uma grande crise existencial e agrícola : FALTA DELES..