O número aumentou nos últimos dias face ao fim de agosto devido às reformas, às baixas médicas e à recusa de alguns docentes que já foram colocados.
De acordo com o Público, a dois dias do início do novo ano letivo, o número de professores sem escola atribuída chega aos 21 mil. Este valor é superior ao registado no final de agosto, quando havia 19 382 docentes sem colocação. Os dados foram apurados com base nas listas da segunda reserva de recrutamento para o ano letivo 2024/2025, divulgadas na última segunda-feira.
As reservas de recrutamento são concursos nacionais abertos durante todo o ano letivo para colmatar as necessidades das escolas. Nas duas reservas realizadas em setembro, cerca de 4400 professores contratados foram colocados, mas muitos docentes continuam sem lugar, especialmente nas disciplinas mais procuradas.
O aumento de professores sem colocação pode ser explicado pela necessidade de substituir docentes que se reformaram (458 só em setembro), entraram em baixa médica ou recusaram as colocações atribuídas.
A maioria dos professores sem colocação não pertence a disciplinas com maior carência, como Informática, onde apenas 32 docentes ainda aguardam colocação. Além disso, o elevado custo de vida em regiões como Lisboa e Algarve desencoraja muitos de aceitarem colocações nessas áreas, que são as mais afetadas pela falta de docentes.
No entanto, as áreas de Educação Pré-Escolar, 1.º Ciclo e Educação Física continuam a ter um grande número de professores por colocar, com cerca de 8900 e 2000 docentes respetivamente. A maioria das colocações atuais são temporárias, principalmente para substituir professores de baixa médica, enquanto na reserva anterior todas as colocações eram anuais.
Face à escassez de professores em algumas regiões, o Governo apresentou medidas de emergência, como subsídios de deslocação e a vinculação extraordinária, que deverão ser aprovadas em breve. Além disso, incentivos foram introduzidos para que docentes aposentados voltem a dar aulas e para que os que já atingiram a idade de reforma optem por continuar a lecionar. O objetivo é garantir mais 1200 docentes.
Entretanto, o grupo Missão Escola Pública alertou que cerca de 200 mil alunos poderão iniciar o ano letivo sem terem todos os professores atribuídos, o que o Ministro da Educação, Fernando Alexandre, classificou como uma “falha grave” da escola pública.
Está mesmo mau. Não há professores. Não há médicos. O século XXI tem sido uma miséria em Portugal.
Todo o descalabro começou a partir do papagaio Guterres seguido do “cantador” da bancarrota Sócrates e depois continuado com o governo da Troika e os oito anos de Costa acolitado pela esquerda radical. Portugal está feito num oito. É preciso alterar o rumo se ainda forem a tempo.
Tornan-se cada vez mais caricatas , estas sucessivas situações nas Administrações Publicas . Sobretudo mais flagrantes nestas duas ultimas Décadas quando tudo se começou a “esfarrapar” . Com os Políticos que temos , e o manhoso “Oportunismo” que justifica as portas giratórias e dança das cadeiras . poucas soluções tem os Contribuintes Eleitores en (Confiar) en qualquer Politico ! …..o que torto está , impossivelmente ou dificilmente se endireita !