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CMVM soube da fusão BPI-BCP depois dos jornais

ISCA / Flickr

Carlos Tavares, presidente da CMVM

Carlos Tavares, presidente da CMVM

O presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) disse esta quarta-feira não ter achado “normal” que a informação sobre a proposta de fusão entre o BPI e o BCP tenha chegado primeiro aos media que ao supervisor.

Questionado sobre o assunto, à margem da sua audição na comissão parlamentar para a Ética, a Cidadania e a Comunicação, Carlos Tavares afirmou: “Não acho normal”.

O presidente da CMVM escusou-se a fazer comentários sobre o tema.

No dia 17 de fevereiro, o banco catalão Caixabank anunciou a intenção de adquirir a maioria do capital do BPI, do qual já detém 44,1 por cento, oferendo 1,329 euros por ação, num total de 1,082 mil milhões de euros.

Na segunda-feira, o jornal Expresso noticiou que a empresária angolana Isabel dos Santos, segunda maior accionista do BPI, através da empresa Santoro, iria propor que se iniciassem conversações entre o BPI e o BCP – onde a Sonangol detém a maior posição accionista – com vista a uma fusão.

Na sequência desta notícia, a CMVM pediu esclarecimentos a Isabel dos Santos sobre o assunto.

Na terça-feira, tanto o BPI como o BCP confirmaram que tinham recebido uma carta da empresária angolana, em nome da Santoro Finance, a propor uma fusão entre os dois bancos portugueses.

/Lusa

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