Governo chinês admite que dois militares deveriam ter destruído documentos secretos – que venderam a uma fábrica de reciclagem.
Parece cena de filme cómico, ou de sátira, mas aconteceu mesmo. E logo na China.
O Governo chinês admitiu que dois militares deveriam ter destruído documentos secretos – mas venderam-nos a uma fábrica de reciclagem.
A admissão foi do Ministro de Segurança Nacional da China, Chen Yixin, que não escondeu o engano dos dois funcionários do Estado, que envolveu 200 documentos secretos ligados à área militar.
O Business Insider cita que um reformado conseguiu comprar quatro documentos secretos por apenas 80 cêntimos.
Estava a caminhar pela zona onde vive, quando passou por uma loja de sucata que vendia dois sacos cheios de livros que pareciam relacionados com assuntos militares.
Os livros chamaram a atenção, comprou e, já em casa, viu que diversos papéis tinham a indicação “confidencial” e “segredo”. Ligou às autoridades.
O ministro agradeceu o facto de esse reformado ter avisado as autoridades de Pequim que tinha aqueles documentos consigo.
Agentes de Segurança Nacional foram a casa do reformado e ficaram logo com os documentos.
Na investigação que foi realizada após esse incidente, o Ministério da Segurança do Estado descobriu que nessa loja de sucata havia oito volumes de 200 documentos secretos – que deveriam ter sido destruídos.
Os documentos foram vendidos pelos tais dois militares de uma unidade secreta. Tudo junto, receberam…menos de 4 euros. Por 200 documentos secretos.
Foi uma demonstração de um “fraco sentido de confidencialidade” e de “ganância por uma questão de conveniência”, descreveu o ministro.
Não houve qualquer fuga de informação significativa, assegurou Chen Yixin.
Por tanto esses 2 militares já devem estar enterrados!