// Carlos M. Almeida, Rodrigo Antunes / Lusa; DR
Projeção da Católica aponta para empate técnico entre PS e AD com ligeira vantagem socialista — tal como ligeira vantagem liberal sobre o Chega.
Já saiu a primeira projeção da Universidade Católica — nunca falhou nas projeções — para a RTP e há empate técnico entre PS (28 a 34%) e AD (28 a 33%), com ligeira vantagem para os socialistas. Elegem assim entre 6 e 8 eurodeputados.
Também a projeção do ICS/ISCTE/GFK Metris para SIC aponta para uma um empate entre o PS e AD, com vantagem novamente para o PS (29,2% e 33,6%, face aos 28,4% e 32,8% dos sociais-democratas).
Também a projeção da TVI/CNN aponta para um empate entre o PS e o AD, com vantagem para o Partido Socialista. A sondagem prevê um intervalo entre 27,7% e 33,7% para o PS, que pode eleger entre seis e oito eurodeputados, enquanto a AD, com uma margem entre 26% e 32% poderá atingir o mesmo número de mandatos.
IL à frente do Chega
O mesmo se passa na luta pelo terceiro lugar: grande subida da IL (8 a 12%) e descida do Chega (8 a 12%) coloca Cotrim de Figueiredo e companhia liberal em terceiro, taco a taco com o partido de André Ventura (ambos com entre 8 e 12%), mas com ligeiro favoritismo para ficar à frente do Chega, ambos com dois ou três mandatos para o parlamento Europeu. É a Católica quem prevê, e a Metris dita o mesmo cenário.
A projeção do ICS/ISCTE/GFK Metris para SIC prevê um intervalo entre 7,5% e 10,9% para o Chega, que pode traduzir-se na eleição de dois a três eurodeputados, o mesmo número estimado para a IL, que novamente leva ligeira vantagem (entre 8,1% e 11,5%).
Livre, CDU, Bloco na corda bamba. PAN e ADN de fora
Livre e CDU (3 a 5%) elegem entre nenhum e um deputado, dita a projeção, tal como o Bloco de Esquerda (também com entre 3 a 5% dos votos), diz a Católica.
De acordo com a sondagem para a SIC, os três podem eleger um mandato. Já o PAN, zero.
PAN e ADN (ambos entre 1 e 2%), segundo a Católica, sem quaisquer hipóteses para eleger eurodeputados.
A abstenção está, no cenário traçado pela Católica, entre os 60 e os 63%. Nas últimas eleições, em 2019, foi de 68,6%.
