O consumo de café está associado a um risco menor de desenvolver esclerose múltipla, segundo um estudo que conclui que a cafeína “pode ter efeitos protectores no cérebro”.
O estudo, da autoria de Ellen Mowry da Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins, em Baltimore, que também integra a Academia Americana de Neurologia, só vai ser apresentado oficialmente em Abril, em Washington, mas o Sciencedaily apresenta de antemão as suas conclusões.
“A ingestão de cafeína tem sido associada com um risco menor das doenças de Parkinson e de Alzheimer e o nosso estudo mostra que o consumo de café também pode proteger contra a esclerose múltipla, apoiando a ideia de que a droga pode ter efeitos protectores no cérebro”, salienta Ellen Mowry, citada pela referida publicação.
O estudo teve por base pesquisas efectuadas na Suécia e nos EUA, onde se analisaram os hábitos de consumo de café de pessoas com esclerose múltipla, entre um a cinco anos (e até 10 anos no caso sueco) antes de os efeitos da doença se começarem a manifestar, comparando-os com a ingestão de café por parte de pessoas sem este problema.
Os investigadores de ambas as pesquisas concluíram que as pessoas que não bebiam café tinham mais probabilidades de desenvolverem esclerose múltipla, em comparação com as pessoas que bebiam várias chávenas de café por dia.
SV, ZAP
Os nossos ditos políticos de trazer por casa têm que tomar alguidares de CAFÉ.