O indicador de clima económico e a confiança dos consumidores voltaram a recuperar em novembro, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Segundo o INE, o indicador de confiança dos consumidores (calculado através de inquéritos a particulares) melhorou em novembro alcançando os -41,8 pontos (dos -42,8 pontos observados em outubro) e atingindo o valor mais elevado dos últimos três anos (desde outubro de 2010).
O indicador de clima económico (calculado através de inquéritos a empresas de vários setores de atividade) recuperou igualmente, embora de forma mais ligeira, para os -1,2 pontos (dos -1,3 pontos observados em outubro).
Nos últimos cinco meses, de acordo com o INE, observou-se um aumento dos indicadores de confiança em todos os setores (Indústria Transformadora, Construção e Obras Públicas, Comércio e Serviços).
A recuperação do indicador de confiança dos consumidores deveu-se, por sua vez, aos contributos positivos das expectativas sobre a evolução do desemprego e da situação económica do país.
A confiança dos consumidores estabeleceu em dezembro do ano passado um recorde negativo.
Os indicadores de confiança do INE são calculados através de médias móveis de três meses dos saldos de respostas extremas a inquéritos. Um número negativo significa que houve mais respostas pessimistas do que otimistas.
A Comissão Europeia divulgou também hoje que o indicador de sentimento económico do Eurostat para Portugal melhorou em novembro 2,3 pontos, mantendo-se, no entanto, abaixo da média dos países da União Europeia (UE).
O indicador de sentimento económico calculado pela Comissão Europeia mede a confiança e as expectativas quanto à economia de consumidores e empresas europeus.
Em Portugal, o indicador passou de 91,7 pontos em outubro para 94,0 pontos em novembro.
O INE e o Eurostat usam metodologias diferentes para calcular os seus indicadores.
/Lusa