Ao contrário das eleições para o parlamento nacional, para a Europa “todos os votos contam e não há desperdício de votos”.
A porta-voz do PAN, Inês de Sousa Real, afirmou nesta segunda-feira que o partido quer voltar a eleger um eurodeputado nas próximas eleições europeias, que se disputam a 9 de junho, e recuperar a representação no Parlamento Europeu.
“Partimos com muita esperança para este ato eleitoral porque, ao contrário das eleições para o parlamento nacional, para a Europa todos os votos contam e não há desperdício de votos. Todas e todos nós podemos ajudar a eleger a voz do PAN para o Parlamento Europeu, que é o único partido político em Portugal que representa não apenas os animais, mas a natureza e também os direitos humanos e sociais”, disse a líder do PAN.
Inês de Sousa Real falava aos jornalistas no Tribunal Constitucional, em Lisboa, onde foi entregue a lista de candidatos do PAN.
Com o cabeça de lista, Pedro Fidalgo Marques, ao lado, a deputada única do PAN defendeu que a Europa não pode “desperdiçar o próximo ciclo de investimentos ao nível dos fundos comunitários” e disse ser necessário “garantir que Portugal faz esta transição ecológica e que terá uma economia verde, justa, sustentável, quer socialmente, quer ambientalmente”.
“E por isso mesmo acreditamos, e apelamos a todos os que nos acompanham lá em casa, que voltem a eleger o PAN para o Parlamento Europeu, porque será a única forma de levarmos estas causas e a preocupação quer com os animais, quer com a natureza porque mais nenhuma força política o faz”, defendeu.
Também falando aos jornalistas, o cabeça de lista do PAN disse ser “uma honra encabeçar a candidatura” e considerou que “estas eleições europeias têm uma extrema importância porque cada vez mais o que se decide na Europa tem um impacto na vida, no dia a dia, dos cidadãos em Portugal”.
Pedro Fidalgo Marques mostrou-se confiante de que “as pessoas que votaram no PAN em 2019” vão “continuar a confiar no PAN e que essas pessoas vão juntar todas as outras pessoas que acreditam que a causa das pessoas, a causa animalista, a causa ambientalista tem que ter um lugar no Parlamento Europeu”.
Questionado sobre o eleito do PAN em 2019, que passou a independente depois de se desfiliar do partido, o dirigente disse estar “seriamente comprometido com as causas do PAN” e garantiu que irá “trabalhar e dar voz a todas estas causas”.
“Esse é o compromisso com que eu me apresento a estas eleições”, indicou.
Pedro Fidalgo Marques defendeu que “é preciso ainda fazer muito em termos de bem-estar animal” e também a nível ambiental.
“Temos de ser muito mais ambiciosos no pacto ecológico ambiental, antecipando as metas da neutralidade carbónica na Europa. Não podemos perder mais um centímetro de floresta na Europa”, defendeu.
Nas últimas eleições europeias, em maio de 2019, o partido Pessoas-Animais-Natureza conseguiu eleger pela primeira vez, tendo reunido 5,08% dos votos (168 501 boletins).
Cerca de um ano depois, em junho de 2020, o eurodeputado Francisco Guerreiro desfiliou-se do partido por “divergências políticas” com a direção, então liderada por André Silva, e cumpriu o resto do mandato como independente.
// Lusa
Está um discurso parecido com os malucos do clima…
Por fim ao desporto com animais, ao consumo de carne e a colocar os animais em primeiro lugar!
E quem defende os direitos dos vegetais?