Entretanto, alguém reparou na (má) novidade sobre eléctricos e abates?

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Um “exercício minimalista” deixou muitas dúvidas sobre os apoios à compra de eléctricos e os incentivos aos abates.

O foco mediático ao longo das últimas semanas – e compreensivelmente – tem sido o acto eleitoral marcado para o próximo domingo, as eleições legislativas antecipadas.

Mas, entretanto, aconteceram outras coisas. E esta envolve precisamente o actual Governo.

Na semana passada o Governo publicou um despacho que, anualmente, milhares de portugueses aguardam: o Fundo Ambiental.

Mas o Fundo Ambiental para 2024 não é como os outros. Por vários motivos.

Primeiro, porque é publicado poucos dias antes de eleições, num Governo que está em gestão.

Segundo, e precisamente por causa disso, foi publicado um “exercício minimalista e de priorização“, admitiu o ministro do Ambiente e Ação Climática, Duarte Cordeiro.

Terceiro, porque foram aprovados 1.8 mil milhões de euros mas as contas ainda vão a meio: foi deixado um remanescente de 64.3 milhões de euros para o próximo Governo, que fará o que entender com esse dinheiro.

Quarto, e por fim, esperava-se alguma novidade sobre o prometido incentivo aos abates de carros mais antigos, e em fim de vida – mas nada foi publicado sobre esse assunto. Os anunciados 129 milhões de euros para abates nem são mencionados no despacho.

O Automóvel Clube de Portugal (ACP) salienta que este documento cria muitas dúvidas em relação a dois aspectos: o apoio à compra de viaturas eléctricas (seriam 10 milhões de euros, mas também não há referências) e precisamente o incentivo ao abate.

É que os 1.8 milhões de euros não têm, para já, uma lista de “entidades beneficiárias”. Faltam conhecer diversos pormenores.

Elsa Serra, do ACP, lamenta o facto da falta de concretização das medidas anunciadas, por causa da mudança de Governo para breve. “Só a partir de Maio e Junho é que deveremos ter novidades“, avisa a responsável.

E Elsa explica uma diferença essencial: os 129 milhões de euros previstos para os abates estavam apenas num relatório, na previsão para o Orçamento do Estado 2024. Não ficaram inscritos na Lei. Até lá, sem regulamento oficial, nada está definido. Nada fechado, afinal.

ZAP //

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8 Comments

  1. Fica aqui um comentário diferente pois ninguém o assume..eu tenho um tesla e foi uma grande asneira que fiz! Estou completamente arrependido de ter comprado um eléctrico tesla…dinheiro para o lixo!

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  2. Com esta notícia, não é de recorrer à comissão nacional de eleições a dar conta desta campanha que embora pouco transparente, venha com intenção de ajudar o candidato deste governo a primeiro ministro.
    Acho como Carlos Moedas foi obrigado a retirar a sua publicidade, estes, usaram o governo para fazerem quase o mesmo. Publicidade anti eleições que só beneficia o PS.

  3. Certamente por várias razões mas tento adivinhar algumas:
    1- Porque a tecnologia de pilhas é uma treta. É má e não há sustentabilidade no seu desenvolvimento, fabrico ou reciclagem;
    2- Porque a Tesla é provavelmente das piores marcas automóveis que existem;
    3- Porque a autonomia priva o proprietário da suposta liberdade que um carro deve ter;
    4- Porque a manutenção é idioticamenete cara;
    5- etc, etc, etc

    Mas o Sr. “Xico” tem toda a razão. Ninguém fala e toda a sociedade em geral continua a abençoar esta maluquice pelos eléctricos…

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  4. Sim Xico, que se passa com o teu Tesla? O meu tem 3 anos e foi o melhor negócio que já fiz. A eletricidade é 1/5 do valor do gasóleo, nunca fui a uma revisão, é só andar e anda como o caraças. Realmente não entendo quem diz mal dos elétricos mas ainda menos vindo de quem tem um…

  5. Nunca Comprei e enquanto houver Alternativa nunca irei adquirir um , o Baixo consumo não Justifica o Valor da Compra e as reparações , tenho vários exemplos de Amigos meus que voltaram a comprar a Diesel ou Híbridos , pois o Elétrico é caro e por exemplo um Nissan a um Amigo ao fim de 5 anos teve de trocar as Baterias e Pagou mais de 4000€ o que na compra de uma viatura Normal com as Revisões e combustível nem a Metade chegava , outro com um Peugeot teve o mesmo Problema e vários que vejo na Net e amigos meus que vendem os Elétricos e depois já não querem mais elétricos ou compram Híbridos ou maior parte a combustível fóssil.

  6. Os carros eléctricos, a moda a ter em conta, ainda têm muito que melhorar em termos tecnológicos. O tempo de carga da bateria desincentiva qualquer um e não é a grande aceleração que me convence a optar por comprar uma viatura eléctrica. Eu, que habitualmente só mudo de carro de 10 em 10 anos , deixo uma pergunta : ao fim de 10 anos de utilização, qual o valor comercial de um carro eléctrico? E mais: se entretanto tiver de substituir a bateria, o preço a pagar destrói por completo o argumento das reduzidas despesas de manutenção, associadas a um carro eléctrico. E a acompanhar o manancial de problemas ligados a um carro eléctrico, há um aspecto importante, que começa a ser abordado: é a ansiedade que acompanha a condução de um veículo eléctrico, relacionada com o facto de ser preciso carregar a bateria e não se conhecer, antecipadamente, o estado lado local onde está o carregador e nem se saber o tempo que esse carregamento levará. Tudo isto é a má qualidade de algumas propostas do mercado , desincentivam-me a optar por um carro eléctrico.

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