Freddie Mercury morreu em 1991, quando tinha apenas 45 anos. Agora, 33 anos depois, está prestes a regressar aos palcos, com a ajuda da Inteligência Artificial.
O mítico vocalista dos Queen, Freddie Mercury, pode voltar aos palcos 33 anso após a sua morte, a partir de um holograma desenvolvido por Inteligência Artificial (IA) e deepfake.
Segundo o The Sun, a Mercury Songs Limited, proprietária dos trabalhos a solo do vocalista da banda britânica, submeteu recentemente um pedido de registo do seu nome para utilização em 3D e realidade virtual.
Os documentos mostram mesmo que o nome foi reservado para “experiências imersivas de realidade virtual, aumentada e mista em 3D”, asism como para “ambientes virtuais”.
Ainda não está claro se o regresso de um dos artistas mais lembrados de todos os tempos será acompanhada pelos seus colegas.
O baixista dos Queen, John Deacon, está reformado desde que Mercury faleceu e o baterista, Roger Taylor, ainda não se pronunciou.
Contudo, o guitarrista da banda, Brian May, disse no ano passado, no “The Graham Norton Radio Show”, que os membros do grupo haviam conversado sobre os hologramas de Freddie e sobre um possível reencontro.
Recorde-se que, em outubro de 2022, a banda lançou uma música com a participação póstuma de Mercury, que morreu aos 45 anos.
A tecnologia de holografia não é totalmente nova na indústria musical. A ABBA Voyage, em Londres, exibe regularmente hologramas dos quatro membros da banda, replicando as suas aparências e espetáculos para os fãs.
Embora ainda existam desafios técnicos e éticos a serem considerados, o uso desta tecnologia abre uma série de possibilidades para preservar e comemorar a arte de músicos que já faleceram.
Quase 70 anos após a sua morte, também o ator James Dean vai regressar aos ecrãs dos cinemas, e Robin Williams tem provavelmente estreia marcada para 2039.
Mas a onda avassaladora, ao mesmo tempo fascinante e inquietante, que a evolução recente da IA está a lançar sobre inúmeras áreas — da indústria aos conteúdos e entretenimento — reacende o debate sobre ética, direitos de imagem e os limites do uso da tecnologia.