Pedro Nuno Santos considera que a direita é uma “bagunça”. O secretário-geral do Partido Socialista (PS) acusou o seu principal adversário nas eleições de 10 de março, Luís Montenegro, de nem o seu campo político ser capaz de liderar.
Esta terça-feira, num comício em Faro, Pedro Nuno Santos considerou que a direita é uma “bagunça”, acusando o líder do Partido Social Democrata (PSD), Luís Montenegro, de não conseguir manter a ordem no próprio campo político.
“Há uma certeza que nós temos, o PS conseguirá proporcionar ao país estabilidade, estabilidade política. A direita não pode dizer o mesmo: Luís Montenegro não é capaz de liderar o seu campo político, Luís Montenegro não consegue liderar a direita em Portugal“, sublinhou.
“André Ventura quer Luís Montenegro, Luís Montenegro prefere Rui Rocha, Luís Montenegro e Rui Rocha não querem André Ventura. A direita é a bagunça, só que essa bagunça teria consequências em Portugal se por acaso eles tivessem a vitória”, exemplificou.
O líder dos socialistas considerou que, caso a direita fosse eleita, poderia haver consequências na estabilidade económica e social do país, na execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e na imagem externa de Portugal.
As acusações de PNS a Montenegro
Referindo-se ao debate político com Luís Montenegro, de segunda-feira, o líder do PS acusou o seu adversário de mentir sobre o corte nas pensões e de impreparação, pois mostrou que não sabe quanto custa o programa eleitoral do PSD.
“O líder do PSD mostrou que não sabe sequer quanto custa o seu programa. Pois nós voltaremos a repetir: são 16.500 milhões de euros de perda de receita fiscal em quatro anos, são 23.500 milhões de euros o buraco orçamental do programa do PSD”, sublinhou.
Pedro Nuno acusou ainda o líder do PSD de irresponsabilidade orçamental, por prometer o que sabe “que não é possível, enganando o povo mais uma vez”.
À chegada, o líder do PS foi recebido na Escola de Hotelaria e Turismo do Algarve por um grupo de algumas dezenas de polícias, que assobiaram e sopraram apitos voltando-se de costas para a comitiva do PS, em sinal de protesto.
Durante os cerca de 40 minutos de discurso, o dirigente socialista falou dos principais desafios que a região do Algarve enfrenta, nomeadamente, em matéria de saúde, educação e habitação, além da situação grave de seca.
Por fim, Pedro Nuno Santos defendeu a ligação da linha ferroviária do Algarve ao corredor mediterrânico, conseguindo que se chegue de França e de Espanha ao Algarve por comboio, prometendo também resolver o litígio das obras na Estrada nacional (EN) 125.
ZAP // Lusa
Isto vindo do PS parece que se estão a ver só espelho…
Este gabarolas diz que tem experiência ! Poi tem. Experiência de trapalhadas, patetices e FUGA do GOVERNO.
Jorge Soares.,
Os competentes nunca têm medo de “bater com a porta”, quando acham que devem fazê-lo.
Só os incapazes se agarram como lapas ao tacho, que por nada abandonam.
(Como na Madeira, por exemplo).
Grande estadista, um pouco esquecido, mas tudo bem, é normal….Vai fazer uma linha férrea que liga o Algarve ao corredor mediterrânio, até França. E o hospital do Algarve?
Quanto custa?? Batatas