Paralisação dos controladores do tráfego ferroviário marcada para os dias 2, 3 e 4 de Janeiro. Serviços mínimos garantem poucas viagens.
O novo ano vai começar com problemas para quem costuma andar de comboio, quer na CP, quer na Fertagus.
Há greve marcada para os dias 2, 3 e 4 de janeiro. A paralisação é da APROFER – Associação Sindical dos Profissionais do Comando e Controlo Ferroviário.
O Tribunal Arbitral decretou serviços mínimos e, assim, a Infraestruturas de Portugal vai garantir no dia 2 de janeiro a abertura de 25% do seu canal ferroviário para os serviços Urbanos – Lisboa e Porto e de 30% para as circulações de Longo Curso e Regionais.
No dia 4 de janeiro será assegurada a abertura de 30% do canal ferroviário para os serviços Urbanos – Lisboa e Porto e de 25% para as circulações de Longo Curso e Regionais.
Ou seja, no caso dos comboios urbanos de Lisboa e Porto, 75% das viagens podem ser afetadas.
A CP e a Fertagus apresentaram a lista de comboios que estão garantidos para o período da greve.
A CP destaca ainda que esta paralisação é dos gestores da infraestrutura ferroviária; não é promovida pelos trabalhadores da CP – Comboios de Portugal.
Os trabalhadores queixam-se do incumprimento de um acordo com a Infraestruturas de Portugal para a regularização da profissão.
“Há 17 anos que novos postos de trabalho carecem de uma regularização do funcionamento e, portanto, nós trabalhamos nos moldes ainda da antiga CP”, justificou Adriano Filipe à Lusa.
“O que nós pedimos é uma diferença de remuneração em relação àquilo que se paga nas estações”, continuou Adriano, que revelou que 300 trabalhadores têm “o mesmo escalão remuneratório dos trabalhadores das estações”.