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Marcelo misturou-se em manifestação e foi confrontado. “Aprende a história da Palestina”

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José Sena Goulão

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, na manifestação pró-Palestina

Manifestantes pró-palestina reuniram-se, este domingo, em frente à residência oficial do Presidente da República para exigir um cessar-fogo na Faixa de Gaza. Marcelo Rebelo de Sousa marcou presença e não foi poupado a críticas, depois das recentes declarações em relação ao conflito israelo-palestino. “Sou contra o terrorismo e a favor do estado da Palestina (…) E essa é a posição de Portugal”, esclareceu o Chefe de Estado.

Marcelo Rebelo de Sousa esteve presente numa manifestação pró-Palestina, na tarde deste domingo, em frente ao Palácio de Belém, em Lisboa.

O Presidente da República foi confrontado depois de, na sexta-feira, ter dito que “desta vez, foi alguém do lado da Palestina que começou”.

“O senhor esquece-se que já não é comentador. O senhor é o Presidente de todos os portugueses. O senhor fala demais”, considerou um manifestante.

Na resposta, Marcelo explicou que era contra o terrorismo e a favor do estado palestiniano.

“O senhor é a favor da Palestina? Então diga-o!”, desafiou o mesmo manifestante.

“Claro, ainda ontem disse, anteontem disse, tenho-o dito todos os dias“, respondeu o Chefe de Estado.

No protesto de hoje – organizado pelo Coletivo da Libertação da Palestina e deslocado à última hora para Belém, após as palavras controversas de Marcelo -, o Presidente sublinhou, várias vezes, que é “contra o terrorismo e a favor do estado da Palestina (…) E essa é a posição de Portugal”.

“Ainda não tinha havido qualquer resposta ao ataque do Hamas e já eu dizia ‘tem de se respeitar o direito humanitário’“, confessou Marcelo.

É preciso pressão internacional, senhor Presidente. As palavras não vão fazer nada”, ouvia-se.

Marcelo sorria e tirava selfies

Enquanto Marcelo sorria e tirava selfies com quem ia passando pelo meio dos protestos, os manifestantes pediam-lhe ação imediata: “Senhor Presidente, não queremos sorrisos, queremos ação imediata. O Senhor Presidente percebe muito bem o que está a acontecer, o senhor devia ser humanista, foi eleito para isso”.

“É preciso parar o genocídio na Faixa de Gaza, é uma vergonha para a humanidade”.

“Marcelo, aprende a história da Palestina!“, iam cantando outros manifestantes.

Apesar de alguns momentos de maior tensão, sempre com a Segurança do Chefe de Estado por perto, Marcelo Rebelo de Sousa considerou a manifestação “civilizada e ordenada, onde foi sempre tida uma postura muito moderada e dialogante“.

Miguel Esteves, ZAP //

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13 Comments

  1. Qual história? A de o nome palestina significa invasor que eram de uma ilha Grega Greta ou como um imperador romano mudou nome ou como tem trocado de população e os que vivem lá não são originários da Greta que foram todos mortos pelos ciganos e turcos? Qual parte da história?

  2. Se este “Papagaio” tivesse un mínimo de Diplomacia , utilizava uma só palavra e estava o recado dado por ambas as partes en conflito , bastava dizer “PAREM” em Nome da Humanidade ! . O que fez não foi mas que deitar mais combustível na fogueira !

  3. Isto de movimentos pró palestina logo à seguir a um bárbaro ataque terrorista é sinal do mundo louco em que vivemos!
    E a Europa, pelo que parece, está repleta de radicais islâmicos!

  4. Toda a gente sabe que o PR fala de tudo e mais alguma coisa. Desta vez, porém, ao ser provocado por um embaixador da Palestina, Marcelo disse a pura verdade: «Foram vocês os provocadores»! Pela minha parte, acrescento que sempre o serão…

  5. Estes complexados são de rir. Dizem para aprendermos a história da Palestina!
    Estudem e depois falem.
    A Palestina só existiu parque os gregos referiram-se ao local onde viviam os Phalisteus (mais ou menos a ctual faixa de Gaza) como Palestina. Nessa altura não havia muçulmanos pois a única religião monoteísta que existia era mesmo a dos Judeus. Daí que os reinos em toda a região eram os de Judeia e Israel (desde a ocupação de Canãa).
    Como os judeus sempre foram um terrível problema para os Romanos, os imperadores, para castigá-los, passaram a denominar a província de Palestina (nome que ficou até ao final de II Guerra).
    A região é tão árabe quanto judaica. Se soubessem história compreendiam a posição assumida pelo Presidente da República.
    Já agora onde está esta gente quando os russos atacam escolas, hospitais e população civil na Ucrânia?
    Malvado complexo de esquerda que, como sempre na História, torna cegas e babadas algumas das pessoas para quem a propaganda de esquerda é a “verdade”.

  6. Ontem vi um documentário na SIC Notícias sobre a História da criação do Estado de Israel e quem começou com as hostilidades depois da resolução da ONU de 1947 foram os palestinianos. Tanto para conter o conflito o Estado da Transjordânia invadiu a Cisjordânia. Também ficou patente que aquele território foi habitado por vários povos e os palestinianos também emigraram para lá, não foram só os Judeus.
    De acordo com Miguel Esteves Cardoso na CNN a reação violenta do Hamas serviu para cair por terra o processo de aproximação entre Israel e os Estado Árabes vizinhos, nomeadamente com a Arábia Saudita. Algo que não servia o interesse do Irão.
    Quanto a mim Israel só fez um erro. Atacou Gaza, podia antes reforçar a Segurança à volta de Gaza, mas onde devia atacar era diretamente o Irão e com armas nucleares. Assim era um ataque surpreendente e destruía o problema pela raiz. A comunidade internacional ficava contra Israel, mas o regime Iraniano ia a vida e os israelitas metiam respeito sobre os vizinhos. Os Árabes iam pensar duas vezes antes de se meter com os Judeus.

  7. Não é de esperar que o faça, mas o PR devia aprender a estar calado. Diria menos disparates e preservaria a dignidade da função.

  8. Como é possível que o PR vá dar conversa àquela trupe, em que a maior parte são desordeiros e malcriados!?
    Claro, ouviu o que não gostou e expôs a instituição Presidente da República .
    É que israelitas e palestinianos não são muito diferentes. A diferença está na força das armas. Hamas é outra coisa, entramos no domínio do terrorismo.

  9. Qual foi a parte de “desta vez, foram vocês que começaram” que os críticos de Marcelo consideram falsa?

    Têm alguma dúvida que, desta vez, foram palestianianos que começaram?

  10. Os invasores são os árabes e os muçulmanos.

    Os Hebreus já vivem naquela parte do Mundo há mais de 4000 anos. A falar praticamente a mesma língua. A adorar o mesmo Deus.

    Alguém que diga um país/reino/império independente que tenha estado ali nos últimos 5000 anos, sem ser Israel.

  11. É só explicações simplistas
    Se vamos buscar o argumento dos 5000 anos então os brancos tem que sair de metade do planeta e deixar os EUA e o Canadá para os índios o México para os astecas a Austrália para os aborígenes e a Nova Zelândia para os maoris

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